Um engenheiro da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) foi assassinado durante um assalto na tarde de quarta-feira (21) no bairro Calafate, região oeste de Belo Horizonte. Flávio José Fróes de Oliveira, de 48 anos, chegava a um edifício comercial quando foi abordado por três assaltantes armados e atingido por um tiro nas costas.
Segundo a PM (Polícia Militar), os autores teriam entraram em uma clínica ortopédica na sala 204, olharam a movimentação e saíram. Em seguida, eles voltaram e um deles tinha uma arma nas mãos, fazendo as pessoas que estavam aguardando atendimento como reféns. Outros dois pegaram algumas pessoas que passavam pelo corredor ou pelas escadas e também levaram até a sala, onde roubaram vários pertences pessoais das vítimas.
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Ao saírem do local, já na portaria do edifício, eles teriam deparado com o engenheiro que chegava para uma consulta com uma dentista. Foi neste momento que ele foi baleado nas costas e morreu antes mesmo de ser socorrido. Ainda não se sabe se ele reagiu ao assalto.
A dentista que o atenderia disse ter visto o engenheiro pela janela atravessando a rua e entrando no prédio. Em seguida, ela ouviu um tiro e alguns minutos depois foi informada de que seu paciente havia sido atingido por um disparo de arma de fogo na porta do prédio.
Ainda conforme a PM, ao ser baleado, Oliveira teria tentado fugir, mas caiu em frente à entrada do prédio. Ele teve a morte constatada por médicos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e foi encaminhado ao IML (Instituto Médico-Legal). Já os assaltantes fugiram e, até o momento, nenhum deles foi identificado ou preso. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Outros casos de latrocínio
Ainda na quarta-feira (21), outros dois casos de latrocínio foram registrados em Belo Horizonte. No bairro Floresta, na região leste da capital mineira, um universitário foi morto a facadas durante um assalto. Thales Martins da Costa Filho, de 27 anos, estava indo para o trabalho quando foi abordado pelo criminoso.
Já durante a madrugada, um policial militar reformado que trabalhava como taxista foi assassinado com cinco tiros ao ser assaltado por um casal que se passou por passageiro. Ele teve sua arma roubada e os bandidos conseguiram fugir. A morte do taxista motivou um protesto dos colegas de trabalho, que fecharam vias do centro de BH e atearam fogo em pneus.