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Ex-policial é condenado a 12 anos de prisão por morte de jornalista no Vale do Aço

Lúcio Lira Leal foi absolvido da acusação de tentativa de homicídio contra uma testemunha

Minas Gerais|Do R7

Lúcio Lira era investigador da Polícia Civil no Vale do Aço
Lúcio Lira era investigador da Polícia Civil no Vale do Aço Lúcio Lira era investigador da Polícia Civil no Vale do Aço

O ex-policial civil Lúcio Lira Leal foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado pela morte do jornalista Rodrigo Neto, 38, em Ipatinga, no Vale do Aço. A sentença foi dada na noite desta quinta-feira (28), após quase 11 horas de julgamento.

Os jurados absolveram o investigador do crime de tentativa de homicídio, que teria sido cometido contra uma testemunha do caso. Neto foi baleado cinco vezes no dia 8 de março do ano passado.

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Leal foi detido em maio do ano passado e, em fevereiro deste ano, o magistrado determinou que o ex-policial e outro réu, Alessandro Augusto Neves, o Pilote, de 31 anos, fossem a júri popular. O processo foi desmembrado e, por isso, Leal sentou primeiro no banco dos réus.

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Os dois são suspeitos de integrar um grupo de exterminio que ainda está sendo apurado. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Neves seria o responsável por disparar os tiros que mataram o jornalista. Ele estava na garupa de uma moto quando surpreendeu Neto e o atingiu várias vezes, nas regiões da cabeça e do tórax. A rota de fuga teria sido traçada pelo investigador, que passou pelo local momentos antes e avisou o comparsa da presença e posição da vítima.

O crime teria sido motivado pelas constantes denúncias feitas por Neto com relação aos homícidios não solucionados na região. Trinta e sete dias após a morte de Neto, o fotógrafo freelancer Walgney Assis Carvalho foi assassinado em um pesque-pague da cidade.

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