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Jovem que matou empresária por atraso em "programa" reconstitui crime

Corpo de Késia Freitas Cardoso foi encontrado em um latão de lixo no dia 19 de janeiro

Minas Gerais|Thaís Mota, do R7

Késia Freitas Cardoso foi encontrada morta em um latão de lixo
Késia Freitas Cardoso foi encontrada morta em um latão de lixo Késia Freitas Cardoso foi encontrada morta em um latão de lixo

A PC (Polícia Civil) realizou nessa segunda-feira (26) a reconstituição da morte da empresária Késia Freitas Cardoso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. De acordo com o delegado Matheus dos Reis Ponsancini, o suspeito Iron Guilherme Alves, de 23 anos, que confessou o crime, acompanhou os trabalhos dos investigadores e deu detalhes sobre o assassinato.

Ainda conforme o delegado, as informações obtidas durante a reconstituição confirmaram a versão dada pelo autor em depoimento na última quinta-feira (22). Ele teria esfaqueado a vítima na tarde do dia 16 de janeiro na casa dos pais, no bairro Santa Rosa, porque combinou um "programa" de uma hora, mas não aceitou que Késia se atrasasse e cobrasse R$ 200 por apenas 20 minutos. 

Após o crime, ele levou o corpo da vítima até a oficina onde trabalha com o pai em um Celta e colocou o cadáver dentro de um latão de lixo. No dia seguinte, pela manhã, Alves foi novamente ao estabelecimento, colocou o latão em um Fiat Strada do pai e abandonou-o no Distrito Industrial da cidade. O corpo só foi localizado no dia 19 de janeiro.

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Até o momento, segundo Ponsancini, a PC não trabalha com a hipótese de um segundo envolvido no crime. No entanto, o delegado aguarda a conclusão dos laudos sobre a morte da empresária, que devem sair até o fim desta semana. Após a análise destes documentos, ele espera concluir o inquérito. 

— Ao que tudo indica, ele agiu sozinho. E foi isso que ele disse também. Mas, vamos esperar os laudos e, talvez façamos também uma reconstituição na oficina para saber se ele teve ajuda de alguém.

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Após ser ouvido na última quinta-feira, Alves foi liberado. A situação revoltou parentes e amigos da vítima que fizeram uma manifestação em frente à delegacia na segunda-feira pedindo a prisão do suspeito. Mas, o delegado explica que ele está solto pois não houve flagrante. Além disso, o suspeito não tem antecedentes criminais, se apresentou de livre e espontânea vontade à delegacia e tem colaborado com as investigações. 

No entanto, se após a conclusão do inquérito o delegado entender que Alves representa risco ao processo de instrução, ele poderá requerer a prisão preventiva do suspeito.

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