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Justiça pede prisão de falso cônsul da Nigéria por sequestro da filha

Michael Olusegun Akinruli levou a filha para o país africano e não retornou ao Brasil na data prevista; país não tem acordo de extradição com o Brasil

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, da RecordTV Minas

Falso cônsul é procurado pela Interpol
Falso cônsul é procurado pela Interpol Falso cônsul é procurado pela Interpol

A Justiça em Belo Horizonte determinou a prisão do suposto empresário e falso cônsul da Nigéria em Minas, Michael Olusegun Akinruli, pelo sequestro da filha Atinuke Pieres, de nove anos de idade.

Em fevereiro deste ano, a Record TV Minas revelou, com exclusidade, o drama da psicóloga belo-horizontina Laurimar de Jesus Pires, que teve a menina levada pelo pai para o país africano, que não tem acordo de extradição com o Brasil. Com a decisão, o nome de Michael Olusegun Akinruli será colocado na lista de procurados da Interpol.

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A viagem da menor ao exterior durante o período de férias foi autorizada, por meio de liminar, pelo juiz Marcos Flávio Lucas Padula, da Infância e Juventude de Belo Horizonte, apesar de um pedido semelhante tramitar na mesma Vara. A mãe não foi notificada da decisão e o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) deu parecer contrário ao deslocamento.

A liminar que autorizou a viagem venceu em fevereiro, mas o pai não retornou com a filha para o Brasil. Após a reportagem, o juiz Marcos Padula reconheceu o sequestro e solicitou cooperação internacional para localizar a criança. No despacho, o magistrado pediu auxílio à Corte de Família do Estado de Lagos, na Nigéria, solicitando o cumprimento da busca da menina.

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Nesta quarta-feira (8), Laurimar de Jesus Pires participou de uma audiência na Justiça de Lagos, capital da Nigéria, onde ficou decidido que a guarda da criança deve ser decidida pela Justiça brasileira.

Como a Nigéria não tem acordo de extradição com o Brasil, o caso está sendo tratado de forma diplomática pelo Itamaraty, que está colaborando com a família da mãe, diante do quadro de indefinição.

A reportagem entrou em contato com o advogado do falso cônsul e aguarda resposta. 

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