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Mesmo sem acordo, ônibus devem rodar com horários normais em BH

Empresas reclamam do impacto do aumento de combustível e ameaçaram reduzir as viagens até que haja solução 

Minas Gerais|Dara Russo*, do R7 com Camila Cambraia, da RecordTV Minas

Prefeito Alexandre Kalil (PSD) garantiu que quadros de horários não serão alterados
Prefeito Alexandre Kalil (PSD) garantiu que quadros de horários não serão alterados Prefeito Alexandre Kalil (PSD) garantiu que quadros de horários não serão alterados

Terminou sem acordo a reunião realizada entre os representantes do SetraBH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte) e a prefeitura da capital, nesta terça-feira (15).

O sindicato alega que, com o aumento de 25% do diesel, não é mais possível pagar os custos dos coletivos. Mesmo com um "plano de guerra" já anunciado, a pedido da administração municipal, o Setra recuou e as viagens permanecem normais. O plano previa a redução do quadro de horários a partir desta terça (15), mas foi adiado pela segunda vez.

O Setra afirma que o sistema de transporte coletivo de Belo Horizonte entrou em colapso porque tem as tarifas congeladas desde 2018. Com o preço atual, os recursos gerados pelas passagens não seriam suficientes para custear o diesel utilizado na operação e os salários dos 8.500 empregados.

O sindicato ainda calcula que o déficit mensal seja de R$ 30 milhões, e afirma que encaminhou um ofício ao Ministério Público e à Câmara Municipal, mostrando a gravidade da situação. A proposta é de que o prejuízo seja coberto por meio de um subsídio.

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As negociações continuam e devem ser debatidas em uma assembleia no Setra nesta quarta-feira (16).

*Estagiária sob supervisão de Ana Paula Pedrosa

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