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MP denuncia padre de Santa Luzia (MG) por estupro de vulnerável

Vítimas teriam sido abusadas entre 2014 e 2021, no colégio onde religioso era diretor e na igreja onde celebrava missas

Minas Gerais|Ricardo Vasconcelos, da Record TV Minas

Padre foi denunciado por ao menos 11 vítimas
Padre foi denunciado por ao menos 11 vítimas Padre foi denunciado por ao menos 11 vítimas

O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) denunciou por estupro de vulnerável e importunação sexual o padre José Carlos Pereira, de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A denúncia foi divulgada nesta quinta-feira (7) e mostra parte dos relatos das vítimas, abusadas no colégio onde o pároco era diretor e na paróquia onde celebrava missas, entre 2014 e 2021, em Santa Luzia.

"Ao notar que a vítima estava sozinha em sua sala, José Carlos se aproximava, dizia que era bom ela estar sozinha, tirava a máscara de proteção da mulher e, segurando-a, beijava sua boca." O relato é de uma das vítimas, à época dos fatos com 13 anos de idade. De acordo com o MP, a vítima era coroinha da paróquia São Benedito e frequentava o ambiente acompanhada da família, que não teria conhecimento dos abusos.

De maneira geral, segundo o MP, José Carlos usava da sua autoridade religiosa e oferecia presentes e dinheiro para cometer os abusos. Em outubro do ano passado, as vítimas resolveram sair do silêncio e passaram a denunciar o padre. Na época, pelo menos 11 mulheres procuraram a Polícia Civil, que instaurou um inquérito para investigar os crimes. Em abril deste ano, o inquérito foi remetido ao Ministério Público.

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Denúncia

A denúncia da promotora Danielle Angélica Polastri de Mendonça pede que o padre responda pelos crimes de estupro de vulnerável e importunação sexual. O pároco não foi encontrado pela reportagem para se pronunciar sobre a denúncia.

Por meio de nota, a Cúria Metropolitana de Belo Horizonte informou que o padre José Carlos Pereira está afastado das funções sacerdotais até que seja concluído o processo de investigação das denúncias. Informa ainda que, "além do processo civil, a igreja vem, adequadamente, conduzindo o processo canônico, em busca da verdade e da justiça".

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