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MP investiga fraudes em gabinetes de três vereadores de BH

Jair di Gregório e Catatau do Povo são alvos de inquéritos, assim como o assessor do vereador Fernando Luiz,  suspeito de prática criminosa

Minas Gerais|Lucas Pavanelli e Pablo Nascimento, do R7

Vereadores de Belo Horizonte são alvo de inquéritos do MP
Vereadores de Belo Horizonte são alvo de inquéritos do MP Vereadores de Belo Horizonte são alvo de inquéritos do MP

Os gabinetes de três vereadores de Belo Horizonte são alvo de investigação do Ministério Público de Minas Gerais. O órgão abriu inquérito contra o vice-presidente da Câmara Municipal Jair di Gregório (PP) e o chefe de gabinete do vereador Fernando Luiz (PSB), Celso Moraes Júnior. Ambos são acusados da prática de "rachadinha", quando o parlamentar fica com parte dos salários dos funcionários de seu gabinete. Já o vereador Catatau do Povo (PHS) é investigado por uso de bens públicos para fins pessoais.

A denúncia contra Jair di Gregório foi feita pelo advogado Daniel Deslandes em 11 de junho. Segundo Deslandes, ele é o autor do pedido de afastamento de outro vereador, Flávio dos Santos (Pode) baseado em gravações que foram veiculadas na imprensa em que o parlamentar confessava a prática de "rachadinha" em seu gabinete. 

— Logo depois disso, uma pessoa, que eu não sei quem é, me enviou uma carta anônima relatando a prática de rachadinha no gabinete do Jair di Gregório. Quando tomei conhecimento, não entre com pedido de cassação, mas achei mais prudente acionar o Ministério Público, que tem a prerrogativa de investigar. 

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Segundo o documento, uma das servidoras que trabalhavam no gabinete do vereador teve seu salário de R$ 13.310 diminuído para R$ 4.621,57. A carta também aponta outras irregularidades, como a presença de funcionários-fantasma e uso indevido de carros oficiais do Legislativo municipal. 

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Em resposta, o vereador Jair di Gregório diz apoiar incondicionalmente a apuração e que se coloca à disposição do MP desde já.

"Afirmo que no meu gabinete não há irregularidades e que tal denúncia foi apresentada após o advogado Daniel Deslandes receber uma carta em seu escritório, ficando evidenciado que se trata de perseguição após ameaças que sofri na véspera da votação do pedido de cassação contra o ex-vereador Cláudio Duarte, conforme foi noticiado à época e que está sendo investigado pelo MP", diz o vereador por meio de nota oficial. 

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Investigado pelo MP por uso de bens públicos para fins particulares, o vereador Catatau do Povo disse à reportagem que não estava sabendo sobre essa denúncia, mas que "nós, políticos, que somos pessoas públicas, temos que ser investigados. Mas não sei se houve uma denúncia e, se houve, quem a fez", afirmou. 

A reportagem entrou em contato com o chefe de gabinete do vereador Fernando Luiz (PSB), Celso Moraes Júnior e também com a assessoria do parlamentar e aguarda resposta. 

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