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PM aposentado que matou menino de 12 anos durante protesto em 2013 é julgado 

Garoto não participava do ato, mas militar se irritou com o barulho e começou a atirar 

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Garoto chegou a ser socorrido e internado, mas não resistiu
Garoto chegou a ser socorrido e internado, mas não resistiu Garoto chegou a ser socorrido e internado, mas não resistiu

Está sendo julgado nesta quinta-feira (14) o policial militar aposentado acusado de matar um menino de 12 anos durante uma manifestação na cidade de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, em junho de 2013. Vanderlei Gomes da Fonseca, de 72 anos, disparou contra um grupo que protestava sobre a falta de coleta seletiva no município. O garoto voltava da padaria e passava pelo local na hora quando foi atingido por um disparo na cabeça. 

A sessão do júri popular começou por volta de 8h, no fórum da cidade. Fonseca, que chegou a ficar preso no 1º Batalhão da Polícia Militar, acabou solto por problemas de saúde e devido à idade avançada. Ele aguardo ao julgamento em liberdade. Revoltada, a mãe do menino vestia uma camiseta com o rosto do filho e pediu Justiça. 

— Ele era um menino bom, um menino puro. Não teve porque disso. Meu filho ia fazer 16 anos esse ano, me ajudando, trabalhando, estudando. Isso acabou comigo, acabou com a minha família.

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O militar reformado responde por homicídio duplamente qualificado, já que o crime foi cometido por motivo fútil e a vítima não teve a possibilidade de se defender. A avó do garoto ressaltou o ato inconsequente do PM, que terminou com a morte do neto. 

— Eu sinto que o valor de um pão foi o que custou a vida do meu neto. O que resta é a saudade, muita saudade. 

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A expectativa é que a sentença seja revelada até o final da tarde. 

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Segundo relatos de testemunhas aos militares do 35º Batalhão da Polícia Militar, o idoso atirou contra o adolescente depois de escutar o barulho de uma explosão oriunda da manifestação.

Irritado com o alto barulho, o policial pegou uma arma, saiu de casa e atirou. De acordo com familiares de Lucas, o adolescente não participava do protesto e foi baleado depois de sair de casa para comprar pão.

Na época em que trabalhava na corporação, o réu chegou a ter problemas com bebida alcoólica e ser acusado de excesso de violência durante abordagens. 

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