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Senado e Câmara disputam protagonismo na aprovação de leis

Demora na análise de medidas porvisórias e pressão para aprovação irritou senadores, que buscam relevância e tranquilidade no processo 

R7 Planalto|Mariana Londres, de Brasília

Congresso nacional tem sido cenário para embate nos bastidores
Congresso nacional tem sido cenário para embate nos bastidores Congresso nacional tem sido cenário para embate nos bastidores

A demora da Câmara na análise de medidas provisórias acirrou a disputa entre as duas Casas pelo protagonismo na aprovação das leis brasileiras.

Nesta segunda (3), o Senado viveu a pressão de aprovar a medida provisória do programa que faz um pente-fino nos benefícios do INSS a três horas do fim do prazo. Isso porque a medida ficou na Câmara praticamente durante todo o prazo dos 120 dias de validade. Se a medida não fosse aprovada ontem, o programa, um dos pilares da reforma da Previdência, teria que ser encerrado.

O episódio irritou os senadores, que já estão “apagados” enquanto a Câmara discute a PEC da reforma da Previdência, a grande aposta do governo Bolsonaro pra tirar o País do buraco fiscal e retomar o crescimento.

A dificuldade do Senado de discutir e poder alterar temas importantes, como o pente-fino do INSS, que teve que ser aprovado sem alterações ou perderia a validade, gerou dois movimentos nesta terça (4).

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O Senado correu pra apresentar um projeto de privatização das empresas de saneamento de Tasso Jereissati: uma solução para a MP 868, que perdeu a validade por falta de acordo na Câmara.

O projeto foi aprovado em comissão já nesta terça e está na ordem do dia do plenário. A Câmara também discute o tema e montou um grupo de trabalho pra montar um texto de projeto de lei em 15 dias. O assunto, portanto, está sendo discutido paralelamente nas duas casas, mas o Senado tenta ter a "digital" do projeto ao acelerar a tramitação no Senado. 

O segundo movimento do parlamento são alterações nas edições de medidas provisórias. A Câmara deve votar amanhã em plenário a PEC 70 de 2011, que, entre outros pontos, divide o tempo de tramitação das medidas provisórias entre Câmara, 90 dias, e Senado, 30 dias. A alteração melhoraria a "relação" entre Câmara e Senado, evitando o que aconteceu nesta segunda com o pente-fino do INSS. 

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