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Advogados confiam em recurso e dizem que juíza ignorou provas ao condenar Thor Batista

Sentença determinou que empresário pague R$ 1 milhão de multa e preste 2 anos de serviços

Rio de Janeiro|Do R7

Thor alegou em depoimento que ciclista apareceu de repente na via e que batida foi inevitável
Thor alegou em depoimento que ciclista apareceu de repente na via e que batida foi inevitável Thor alegou em depoimento que ciclista apareceu de repente na via e que batida foi inevitável

Os advogados Márcio Thomaz Bastos e Celso Vilardi, defensores de Thor Batista, informaram que vão apelar da sentença que condenou o empresário a pagar multa de R$ 1 milhão a uma instituição de caridade e a prestar serviços sociais por dois anos em virtude do atropelamento e morte do ciclista Wanderson dos Santos, na Baixada Fluminense, em março de 2012.

A defesa entendeu que a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, ignorou a perícia que apontou que Thor Batista não estava acima da velocidade na rodovia Washington Luiz no momento da batida. A sentença estipulada na quarta-feira (5) determinou ainda que, além da multa e dos serviços sociais, o empresário deverá ficar impedido de dirigir durante dois anos.

Veja como ficou o carro de Thor após a batida

Em nota, os advogados afirmaram que “a sentença condenatória é absolutamente improcedente e não resiste a uma breve análise”. Márcio Thomaz Bastos e Celso Vilardi prosseguem dizendo que a juíza “chegou ao cúmulo de invalidar, além do cálculo dos peritos para determinar a velocidade do carro, a perícia feita no local dos fatos e o um exame de sangue, que constatou a embriaguez da vítima”.

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Parentes de ciclista cobram multa; Eike Batista é investigado

Os advogados da família de Wanderson Pereira dos Santos irão entrar com uma ação na próxima sexta-feira (7) para cobrar R$ 500 mil de multa do empresário. A alegação é de que ele não pediu segredo de Justiça e permitiu a divulgação pela imprensa do pagamento que fez aos parentes da vítima como "primeira assistência" após a morte.

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Com o vazamento dessa informação, Thor Batista teria quebrado o acordo de confidencialidade. Além disso, três pessoas da família cobram R$ 1,5 milhão (R$ 500 mil cada um) por danos morais, por terem se sentido constrangidos com a divulgação da "assistência" recebida. 

O dinheiro pago como "consolo à família", aliás, teve indícios criminosos, conforme descreveu na sentença a juíza Daniela Souza. Por isso, ela pediu que o Ministério Público apure a participação ilegal das partes envolvidas no acordo após o acidente. Poderão ser julgados João Miguel Resende Ribeiro (policial rodoviário federal), Marcio Tadeu Rosa da Silva (bombeiro), Eike Batista, Thor Batista, Maria Vicentina Pereira (tia da vítima) e Cristina dos Santos Gonçalves (víuva).

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