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Caso Ágatha: PMs e mãe não participam de reconstituição

Local do crime foi isolado para trabalho da perícia por volta de 17h, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7, com Record TV Rio

Setenta policiais participam da reconstituição
Setenta policiais participam da reconstituição Setenta policiais participam da reconstituição

Setenta policiais da Divisão de Homicídios da Capital e cinco testemunhas participam da reconstituição da morte da menina Ágatha Félix, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (1º). O local do crime foi isolado para o trabalho da perícia por volta das 17h. A mãe da criança e os policiais militares, que patrulhavam a comunidade no dia que a menina foi baleada, não vão acompanhar a reprodução simulada. 

"Dífícil chegar a um desfecho", dizem especialistas sobre caso Ágatha

Segundo o chefe do DGHPP (Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa), delegado Antônio Ricardo Nunes, não comparecer à ação foi uma decisão pessoal dos PMs. Ao menos 12 militares foram ouvidos sobre o caso na delegacia.

Já a mãe de Ágatha, Vanessa Félix, passou mal e, por isso, não compareceu ao local, segundo informações da Record TV Rio

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Nunes disse ainda que o objetivo da reconstituição é confrontar as versões apresentadas nos depoimentos, além de esclarecer de onde partiu o tiro que matou a menina.

Entre as cinco testemunhas que colaboram com o trabalho da Polícia Civil está o motorista da kombi onde a criança estava ao ser baleada. O condutor afirma que apenas os policiais militares atiraram e não havia confronto naquele momento. 

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A Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil do Estado do Rio de Janeiro) apontou erros na coleta de provas na morte de Ágatha. As armas dos policiais militares e a kombi continuaram em uso após o crime, antes de serem entregues à perícia.

Outro problema para a investigação é que o laudo pericial realizado no fragmento de bala encontrado no corpo da menina não apontou as características da arma que disparou, o que inviabiliza o confronto balístico. A polícia sabe apenas que o projetil é compatível com um fuzil. 

O crime ocorreu no último dia 20. A menina Ágatha foi baleada pelas costas quando voltava para casa na localidade da Fazendinha. Ela chegou a ser socorrida ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. 

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