Foliões que estavam em um bloco não oficial na noite de sexta-feira (13) relataram nas redes sociais ataques e repressão da Guarda Municipal na Praça Mauá. Segundo os relatos, as agressões aconteceram durante o Bloco das Fanfarras. Um dos foliões disse que agentes da Guarda Muncipal “espancaram mulheres e indefesos” e alegaram “desacato e destruição do patrimônio público”. Integrantes do bloco negaram que houve depedração.
O jovem também diz ter identificado um dos agentes como C. Souza, que teria agredido ele e uma amiga. Um homem também foi agredido por tentar filmar a repressão dos agentes. Os guardas e os foliões agredidos foram para a delegacia da Lapa (5ª DP).
Em nota, a Polícia Civil informou que a ocorrência está em andamento e que o delegado Alexandre Guedes está ouvindo os agentes da guarda e os integrantes do bloco. Já a Guarda Municipal informou que está apurando o caso.
No mês passado, guardas dispersaram um bloco com bombas e balas de borracha após foliões reagirem à repressão dos guardas a um vendedor ambulante. Na ocasião, o trombonista Ernesto De Santis foi socorrido no hospital da Unimed em Copacabana, zona sul. Ele levou pontos na cabeça e passa bem.
A Guarda Municipal afirmou, por meio de nota, que agentes acompanhavam o bloco e reagiram após serem atacados. "Ao fazer retenções de ambulantes não autorizados que comercializavam produtos irregulares no local, os agentes da Guarda Municipal foram atacados com garrafas atiradas pelos manifestantes. Somente a partir daí, os guardas dispersaram o grupo que os agrediu", disse a GM-Rio.
Entretanto, a ação dos guardas foi desproporcional, conforme relato de foliões ao R7. Foliões correram para se refugiar das bombas e criticaram a truculência com os guardas usaram o aparato de repressão contra o bloco de pré-carnaval.