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Jorge Picciani se entrega à Polícia Federal

Presidente da Assembleia Legislativa do RJ teve prisão decretada nesta quinta

Rio de Janeiro|Do R7, com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

Picciani chega à PF no Rio
Picciani chega à PF no Rio Picciani chega à PF no Rio

O presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Jorge Picciani (PMDB), se entregou às 16h43 na sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio.

O parlamentar teve a prisão decretada nesta quinta-feira (16), pelo TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), por unanimidade dos cinco desembargadores, assim como os deputados estaduais Paulo Melo e Edson Albertassi, também peemedebistas. Picciani chegou com o advogado Nélio Seidl Machado e não quis falar com a imprensa.

Melo e Albertassi também se entregaram na sede da Polícia Federal do Rio. O ex-presidente da Alerj chegou ao local às 17h e Albertassi às 17h55. 

Picciani, Melo e Albertassi são apontados como beneficiários de propinas milionárias pagas por empreiteiras e empresas de transporte público. Eles foram alvos da operação Cadeia Velha, deflagrada na terça-feira (14) pela Polícia Federal e pelo MPF-RJ (Ministério Público Federal no Rio de Janeiro). 

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As investigações apontaram que o esquema de corrupção envolvendo as empresas de ônibus movimentou cerca de R$ 350 milhões entre 2010 e 2016. 

A prisão dos três deputados poderá ser suspensa, uma vez que a Alerj deverá analisar a decisão dos desembargadores. No entanto, ainda não há previsão de quando isso deverá ocorrer. 

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Outro lado

A advogado de Picciani Nélio Machado diz que a decisão do TRF-2 foi inconstitucional. A defesa alega que o parlamentar é inocente. 

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— Considero que foi uma decisão incorreta, do ponto de vista constitucional. Os tribunais acertam e erram. Eu acho que o tribunal errou. Ele não pode decretar uma prisão preventiva, ele pode, num caso de flagrante ou prisão, comunicar imediatamente. Criou-se uma situação anômala, que não tem previsão clara na lei de regência, nem na Constituição Federal nem na Constituição do Rio de Janeiro. 

A assessoria do deputado Albertassi afirma que o parlamentar confia na justiça e que vai "provar sua inocência". 

"Certo de que vai provar sua inocência, o deputado Edson Albertassi aguarda com tranquilidade a decisão do plenário da Assembleia Legislativa. Albertassi sempre exerceu seu mandato parlamentar com seriedade e espirito público e seus colegas no parlamento sabem disso. Albertassi confia na justiça e estará sempre à disposição para esclarecer os fatos".

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