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Justiça aceita denúncia contra acusados de agredir médica no Rio

Com a decisão, os seis denunciados viram réus. Caso ocorreu em maio de 2020 após mulher reclamar de festa com aglomeração

Rio de Janeiro|Mariene Lino, do R7*

O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) aceitou, nesta quinta-feira (11), a denúncia do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) contra seis acusados de participar da agressão da médica Ticyana Ferreira D'Azambuja Ramos no Grajaú, zona norte do Rio de Janeiro. O crime ocorreu em maio do ano passado. Com isso, todos agora são réus no processo que apura o crime. 

Médica foi agredida após reclamar de festa
Médica foi agredida após reclamar de festa Médica foi agredida após reclamar de festa

A decisão foi do juiz André Ricardo de Franciscis Ramos, da 28ª Vara Criminal da Capital. Entre os denunciados, está um sargento do Batalhão de Choque, que foi afastado das ruas até a conclusão das investigações.

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Os envolvidos responderão pelo crime de lesão corporal grave, cuja pena pode chegar a cinco anos de prisão.

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Ticyana foi agredida após reclamar do som alto de uma festa com aglomeração que acontecia próximo à casa dela. A mulher havia acabado de chegar de um plantão médico e foi espancada após danificar o veículo de uma das pessoas que estavam na festa.

Imagens feitas por vizinhos registraram a profissional sendo carregada por um homem, enquanto outras pessoas acompanham a cena. Ticyana teve fraturas no joelho esquerdo, pescoço e nas duas mãos.

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Ao todo, quatorze pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil em julho, como dois bombeiros que teriam omitido socorro a Ticyana.

Segundo o TJ-RJ, duas pessoas que participaram da agressão não foram acusadas criminalmente após um acordo em pagarem uma indenização de R$ 12 mil a um casal que tentou ajudar a médica no momento da agressão.

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A Polícia Militar informou que o procedimento instaurado para apurar o fato está em fase de solução.

O R7 entrou em contato com a assessoria da defesa da médica Ticyana Ferreira D'Azambuja Ramos, mas ainda não obteve retorno. O espaço permanece aberto para manifestação.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Paulo Guilherme

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