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Justiça dá prazo de 48 horas para presídio explicar fuga no RJ; veja perguntas a serem esclarecidas

A PM realizou uma operação na zona norte da capital para localizar o trio de criminosos que escapou de Bangu 6

Rio de Janeiro|Do R7

Câmeras de segurança de presídio não registraram fuga porque estavam desligadas
Câmeras de segurança de presídio não registraram fuga porque estavam desligadas Câmeras de segurança de presídio não registraram fuga porque estavam desligadas

A Justiça do Rio deu um prazo de 48 horas à Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) para que explique a fuga de três criminosos de alta periculosidade de Bangu 6, no Complexo de Gericinó, na zona oeste da capital. Os presos conseguiram escapar, no domingo (29), usando lençóis para improvisar uma corda. A ação não foi registrada por câmeras de vigilância por causa de uma suposta queda de energia na cadeia. 

O juiz Bruno Rulière, da Vara de Execução Penais, determinou que o diretor da penitenciária, Lemos Brito, forneça as seguintes informações: 

– a quantidade de servidores no plantão no dia dos fatos, com a identificação de todos eles;

– a quantidade de postos cobertos e descobertos; a quantidade de guaritas da unidade prisional, identificando quais estavam cobertas e quais estavam descobertas;

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– considerando-se que os presos que fugiram estavam em celas distintas, deverá ainda responder como ocorreu a saída dos presos dos alojamentos (grades serradas, portas não trancadas etc.) e como os presos ultrapassaram as grades do solário.

Além disso, Rulière cobrou respostas sobre as circunstâncias de as câmeras de segurança estarem inoperantes no momento da fuga, devido a uma queda de luz. Ele citou o fato de a unidade possuir um gerador e perguntou por qual razão não houve o restabelecimento do fornecimento de energia para alimentar o circuito interno de câmeras.

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O documento ressaltou que a secretária estadual de Administração Penitenciária, Maria Rosa Lo Duca Nebel, deve ser informada a respeito dos pedidos.

Procurada, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária disse que prestará as informações solicitadas dentro do prazo estabelecido.

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Sanção a detentos

Em resposta ao pedido da Defensoria Pública, o magistrado questionou se os detentos sofreram algum tipo de sanção após a fuga e reforçou que nenhuma medida de violação dos direitos dos acautelados naquela unidade prisional seja praticada.

Operação da PM fez buscas por fugitivos

Trio de criminosos de alta periculosidade fugiu de Bangu 6
Trio de criminosos de alta periculosidade fugiu de Bangu 6 Trio de criminosos de alta periculosidade fugiu de Bangu 6

A Polícia Militar do Rio fez uma operação, nesta terça-feira (31), na comunidade Minha Deusa, em Realengo, na zona oeste do Rio, em busca dos três fugitivos. 

Entre os procurados está Jean do 18, considerado um dos traficantes mais violentos do Brasil e acusado de ser o mandante da morte do próprio advogado.

Também estão foragidos Índio do Jardim Novo e Marcelinho do Merindiba.

O Disque Denúncia oferece a recompensa de R$ 2.000 por informações que levem à prisão dos criminosos. O telefone é 2253-1177. 

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Investigação

A fuga de Bangu 6 é investigada pela Seap e pela Polícia Civil. Não estão descartadas as hipóteses de negligência e facilitação de fuga.

De acordo com informações da Record TV, um celular foi encontrado na cela em que estavam os presos que fugiram. Os investigadores analisam o telefone na tentativa de encontrar informações que possam ajudar a esclarecer o caso. 

Os sete policiais penais que estavam de plantão na hora da fuga já foram ouvidos. Em depoimento, eles disseram que as câmeras de segurança da unidade estavam desligadas por causa de uma queda de energia provocada pela chuva.

Após a fuga, a Seap decidiu transferir 15 detentos de Bangu 6 que fazem parte da mesma facção criminosa dos três homens que escaparam do presídio.

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