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Madrasta acusada de envenenar enteados chora em primeira audiência na Justiça

Entre as 28 testemunhas ouvidas estão os pais das vítimas, perita e delegado responsável pela investigação

Rio de Janeiro|Do R7, com Felipe Batista, da Record TV Rio

Cíntia Mariano chorou no banco dos réus
Cíntia Mariano chorou no banco dos réus Cíntia Mariano chorou no banco dos réus

Acusada de envenenar os enteados, Cíntia Marianochorou no banco dos réus, nesta sexta-feira (30), na primeira audiência sobre o caso no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio), no centro.

Ao menos 28 testemunhas, sendo 21 de defesa e 7 de acusação, foram chamadas para prestar depoimento. Entre elas estão os pais de Fernanda Cabral, morta em março, e Bruno, de 16 anos, que sobreviveu a uma intoxicação após comer um prato preparado pela madrasta. As investigações da polícia apontaram que os irmãos foram envenenados com chumbinho.

Em depoimento, a mãe dos jovens, Jane Carvalho Cabral, detalhou o dia em que o filho sentiu o gosto amargo no feijão:

"Quando ele relata que a comida estava muito amarga, ela fica muito nervosa. Ela arranca o prato da mão dele, apaga a luz e coloca mais feijão. E ele achou aquilo tudo muito estranho".

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Em entrevista aos jornalistas, Jane disse que Cíntia Mariano não demonstrou arrependimento pelo crime.

“Que ela pague por tudo o que ela fez. Em nenhum momento, ela se mostrou arrependida. Ela fez com a minha filha e, logo depois, com o meu filho. Graças a Deus, ele está aqui hoje. É nessa justiça que a gente trabalha”, disse.

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A perita que analisou os laudos médicos de Bruno e da exumação do corpo de Fernanda, além do delegado responsável pela investigação na Polícia Civil.

A defesa de Cíntia Marino alega inocência. A madrasta pode ir a júri popular pela morte de Fernanda e pela tentativa de homicídio de Bruno.

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