O motorista de aplicativo Alex Caldas Leite disse nesta segunda-feira (21) ter recebido “mais uma chance”, após sobreviver à explosão de um cilindro de gás natural enquanto abastecia o carro, no último sábado (19), em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.
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Para Alex, a causa da explosão pode ter sido o excesso de gás no cilindro, uma vez que a bomba de combustível não desarmou sozinha. Segundo o motorista de aplicativo, o visor da bomba mostrava que havia sido abastecido 13 m³, quando a capacidade do cilindro era de 10 m³.
Após a explosão, Alex e o frentista foram levados por populares ao Hospital Estadual Alberto Torres, também em São Gonçalo. O frentista foi liberado horas depois de dar entrada na unidade de saúde, enquanto o motorista de aplicativo passou por procedimentos para retirada de pedaços de vidro do corpo.
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De acordo com a família, um caco ficou alojado no olho de Alex. Ainda não é possível saber se a explosão pode ter deixado algum tipo de sequela no motorista de aplicativo.
Segundo Alex, ele estava ao lado do automóvel no momento em que o cilindro de gás natural explodiu. O dispositivo foi encontrado a 100 m de distância do posto de gasolina.
Ana Paula, esposa de Alex, disse em entrevista à Record TV Rio que desmaiou ao descobrir que o marido era um dos feridos na explosão.
“Pior momento da minha vida. Não sei descrever o que senti na hora. Ele é tudo pra gente nessa casa. Na hora que minha amiga me ligou falando ‘aconteceu um acidente no posto’, na mesma hora comecei a ligar para o Alex, mas ele não atendia”, contou Ana Paula, revelando os momentos de angustia.
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A família quer ter acesso às câmeras de segurança do posto de gasolina, que podem ajudar nas investigações do caso. De acordo com Alex, a vistoria do gás estava em dia. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar a explosão.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira