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Mancha de óleo surge após naufrágio de embarcação da Marinha no Rio

Rebocador estava junto ao cais do Depósito de Combustíveis da Marinha, em base naval próxima à Ilha do Governador, na zona norte da capital do Estado

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*

Mancha de óleo surgiu na Baía de Guanabara após naufrágio
Mancha de óleo surgiu na Baía de Guanabara após naufrágio Mancha de óleo surgiu na Baía de Guanabara após naufrágio

Uma mancha de óleo surgiu no início desta semana na Baía de Guanabara, próxima à região da Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro. O caso coincidiu com o naufrágio de um rebocador da Marinha do Brasil, próximo ao local, no último domingo (3).

O naufrágio foi confirmado pela Marinha, que em nota (confira abaixo na íntegra) informou que o rebocador afundou no cais do Depósito de Combustíveis da Marina, na BNRJ (Base Naval do Rio de Janeiro). Segundo a corporação, os planos emergenciais foram acionados imediatamente após o incidente.

De acordo com a Marinha, foi lançada uma linha dupla de barreiras de contenção e barreiras absorvedoras no local do naufrágio. Também foi feita uma inspeção da embarcação por militares, além do monitoramento de áreas e praias próximas, não sendo “identificados indícios de poluição hídrica”.

Colônias de pescadores da região afetada pelo óleo, ainda sem indetificação da origem, temem que o material chegue ao rio Jequiá, afetando a fauna e a flora do manguezal.

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O R7 procurou o Inea (Instituto Estadual do Ambiente), ligado ao Governo do Rio de Janeiro, mas o instituto não respondeu até a publicação da matéria. O portal aguarda o posicionamento do citado.

“A Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando do 1º Distrito Naval, informa que um dos rebocadores de porto da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ) naufragou junto ao cais do Depósito de Combustíveis da Marinha, nas proximidades da Ilha do Governador, na tarde do dia 3 de novembro. Imediatamente, foram acionados os planos de emergência individual do Depósito de Combustíveis e da BNRJ, com o lançamento de dupla linha de barreiras de contenção e barreiras absorvedoras na posição, realizada inspeção da embarcação por mergulhadores da Marinha e feito monitoramento de áreas e praias próximas, inclusive colônias de pescadores que ali vivem.

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Não houve feridos e todos os quatro tripulantes que estavam na embarcação foram retirados em segurança. A reflutuação da embarcação seguiu as Normas da Autoridade Marítima (NORMAM) 16 e foi realizada na terça-feira (5), acompanhada pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro.

Atualmente, a embarcação se encontra atracada e em reparos na BNRJ. A MB esclarece que desde o ocorrido, equipes realizam monitoramento das praias e dos locais adjacentes ao incidente, e não foram identificados indícios de poluição hídrica.”

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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