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Motorista culpa buraco no asfalto por acidente que matou ex-nadadora no Rio

Diogo Brito tem 15 multas por excesso de velocidade na carteira de habilitação

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Suspeito de atropelar Sarah Corrêa estava com olhos roxos
Suspeito de atropelar Sarah Corrêa estava com olhos roxos Suspeito de atropelar Sarah Corrêa estava com olhos roxos

O empresário Diogo Barreira Brito, de 29 anos, que atropelou a ex-nadadora Sarah Corrêa e um homem de 58 anos, na última sexta-feira (1º), se apresentou na delegacia do Recreio (42ª DP) para prestar novo depoimento na tarde desta terça-feira (5). Ao ser questionado por jornalistas sobre as causas do acidente, ele disse que a culpa foi de um buraco no asfalto.

—Vai lá procurar a Cedae, aquele buraco lá. 

Em nota, a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) informou que não havia nenhum serviço programado para este trecho [do acidente], mas vai apurar se alguma terceirizada realizou algum serviço de emergência no local.

Brito chegou à delegacia acompanhado da mulher e do advogado. Ele prestou depoimento durante três horas.

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A delegada Adriana Belém disse que Brito entrou em contradição diversas vezes. Segundo a delegada, ele negou que estivesse em alta velocidade. O suspeito afirmou que não viu as vítimas atropeladas e, por isso, seguiu direto para o hospital. 

A delegada informou que o motorista pode ser indiciado por dois homicídios com dolo eventual (quando se assume o risco de matar).

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Seis testemunhas do caso já foram ouvidas. A médica que prestou os primeiros socorros para o atropelador será chamada para esclarecer se ele estava alcoolizado.

Segundo a polícia, Brito tem anotações criminais por receptação, lesão corporal dolosa, violência doméstica e desobediência. 

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Atropelamento

A ex-nadadora teve morte cerebral no sábado (2) após ser atropelada em um ponto de ônibus por um carro na estrada dos Bandeirantes, na zona oeste da cidade. Na ocasião, um homem de 58 anos também foi atropelado e morreu na hora. Câmeras flagraram o momento do acidente. O motorista fugiu do local sem prestar socorro.

O corpo da medalhista dos Jogos Pan-Americanos foi sepultado na tarde de segunda (4), no cemitério do Caju, na zona portuária do Rio de Janeiro.

Após o acidente, o atropelador foi até a delegacia do Recreio (42ª DP), onde prestou depoimento e foi liberado. Um morador da região disse à polícia que, além de dirigir em alta velocidade no momento do atropelamento, ele também apresentava sinais de embriaguez.

Testemunhas afirmam que Brito tem costume de andar em alta velocidade na região. Ele seria dono de uma pizzaria e moraria a 300 m do local do acidente.

O motorista do carro tem uma coleção de multas em sua carteira de habilitação. Das 15 multas que Brito tem, a maioria é por excesso de velocidade e avanço de sinal.

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