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PM indiciado por morte de dois mototaxistas na zona oeste também é suspeito de matar jovem na zona norte

Pai de vítima prestou depoimento sobre morte do filho na DH

Rio de Janeiro|Do R7

Vitor tinha acabado de completar 18 anos quando morreu
Vitor tinha acabado de completar 18 anos quando morreu Vitor tinha acabado de completar 18 anos quando morreu

Um dos três policiais militares indiciados pela morte de dois jovens na comunidade Bateau Mouche, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, na última semana, é suspeito de ter assassinado outro jovem em Colégio, área de policiamento do Batalhão de Irajá (9º BPM), zona norte do Rio. O pai de Vitor Alves Santos prestou depoimento sobre a morte do filho na sede da DH (Divisão de Homicídios) na sexta-feira (21). Revoltado, Diógenes Alves Santos, lamenta que o PM só tenha sido afastado das funções após cometer uma segunda morte.

Segundo pai da vítima, Vitor estava levando a moto emprestada de um amigo quando foi abordado por PMs. Com medo e por estar sem a carteira de habilitação, o jovem tentou fugir , mas foi perseguido e baleado. Vitor morreu ao ser atingido na nuca por uma bala de fuzil. Ele tinha acabado de ter completar 18 anos.

Na época do crime, Diógenes procurou as Polícias Civil e a Militar para que investigassem o caso, mas foi ignorado. A morte de Vitor só veio a tona novamente com as mortes de Gleberson Nascimento Alves, de 28 anos, e Alan de Souza Pereira, de 20. Eles estavam em uma moto e caíram depois de receber os disparos dos PMs. Eles morreram no local.

Os agentes alegam que foram alvo de tiros, disparados por quatro homens, que passaram em duas motos perto da comunidade Bateau Mouche. Ainda segundo eles, houve tiroteio e uma dupla foi alvejada, mas familiares, amigos e testemunhas afirmam que a dupla trabalhavam como mototaxistas e foram atingidos por disparos depois que os policiais confundiram uma peça de moto que eles carregavam com uma arma. Ainda segundo os familiares, os PMs tentaram forjar um tiroteio no local.

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Os três PMs envolvidos no episódio devem responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar) e fraude processual. De acordo com o delegado Marcus Neves, titular da delegacia de Honório Gurgel (40ª DP), os agentes também são investigados por uma suposta alteração da cena do crime.

Cansado da demora e revoltado com as autoridades, Diógenes fez um desabafo para equipe da TV Record.

— Eles estão no batalhão, andando com toda liberdade. É de deixar qualquer um indignado e isso não pode ficar assim. (Eles) não podem ficar a solta, cometendo crimes, achando que a vida é banal e ficar por isso mesmo

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