Guilherme Longo, acusado de matar o enteado Joaquim Ponte Marques, de três anos, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em 2013, está desaparecido de casa desde sexta-feira, dia 23.
Ele está em liberdade provisória, mas deve perder o benefício porque não poderia deixar o endereço sem autorização judicial. Preso pela morte da criança, o padrasto obteve liberdade provisória em fevereiro deste ano. Antes de não ser mais visto, Longo teria deixado uma carta aos pais dizendo que fugiria.
O promotor Marcus Túlio Nicolino esteve na casa da família do acusado na noite desta segunda-feira (26) e confirmou que ele não se encontrava no local. Por volta das 22h30, policiais militares voltaram à casa e o padrasto de Joaquim continuava ausente.
Por causa do sumiço, o promotor deve pedir nesta terça-feira (27) que a Justiça revogue a liberdade de Guilherme Longo — que passará oficialmente a ser considerado foragido.
O crime
Joaquim Ponte Marques desapareceu de casa em Ribeirão Preto, no interior paulista, em novembro de 2013, e uma semana depois foi localizado boiando no Rio Pardo, em Barretos (SP). Natália Ponte, mãe de Joaquim, e Guilherme são réus na ação porque, na versão da polícia e do Ministério Público, o padrasto teria matado a criança com uma dose excessiva de insulina e jogado o corpo no córrego perto de sua casa e que vai desaguar no rio.
A mãe responde porque, mesmo não participando diretamente do crime, teria sido omissa por saber do perigo que o filho corria ao viver no mesmo ambiente que o padrasto. Os dois negam qualquer participação na morte da criança.