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Corpo de menina que morreu durante cirurgia plástica será enterrado nesta quinta-feira no interior do Estado

Hospital afirma que menina de dois anos teve uma reação alérgica à anestesia

São Paulo|Do R7, com Agência Record

Menina de dois anos morreu durante uma cirurgia plástica
Menina de dois anos morreu durante uma cirurgia plástica Menina de dois anos morreu durante uma cirurgia plástica

O corpo de Raphaela Oliveira de Loiola, de dois anos, será sepultado às 8h30 desta quinta-feira (22), no Cemitério de Campo Limpo Paulista, cidade a 62 km de São Paulo. A criança morreu, na noite desta terça-feira (20), durante uma cirurgia plástica no Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, na zona leste da capital paulista.

A família acredita que houve negligência médica. O hospital informou que a menina teve uma reação alérgia a uma anestesia. 

Os pais são de Campo Limpo Paulista. A cirurgia para corrigir uma ptose palpebral — queda da pálpebra superior — já estava marcada havia mais de um mês e, antes do procedimento cirúrgico, a criança fez três consultas médicas e vários exames que não revelaram nenhum problema de saúde.

No dia da cirurgia, a família saiu cedo de casa e chegou ao hospital por volta das 8h30 da última terça-feira. O procedimento estava marcado para as 12h, mas começou seis horas depois, como conta a mãe da menina, Viviane Loiola. 

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— Na hora que subiu para a sala de cirurgia, ela estava conversando, tirando foto, estava brincando normal.

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A mãe ficou um tempo no centro cirúrgico brincando e distraindo a menina. Ela viu quando um médico pegou uma máscara anestésica usada em crianças, mas o objeto foi largado na maca, segundo a mãe, e foi usada uma injeção. 

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— Pegou um líquido branco, aplicou nela, daí ela já dormiu. 

Nesse momento, os médicos pediram que ela deixasse o centro cirúrgico. Três horas depois, os pais receberam a notícia da morte da criança. A família fez um boletim de ocorrência no 53º Distrito Policial que foi registrado como morte suspeita. A mãe acredita que a morte foi causada por negligência médica.

— Eu acho que foi um erro médico, porque os exames estavam tudo certinho. Agora eu não sei se tinha que fazer um exame para ver se ela podia ou não tomar essa anestesia ou se ela estava há muito tempo sem comer e não podia dar assim direto nela por ela ser tão pequenininha, tão fraca. Eu não sei, não sei.

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Rafaela era filha caçula do casal, que já tem uma adolescente de 14 anso, e faria três anos no próximo dia 3 de setembro. 

Outro lado

O Hospital Santa Marcelina enviou uma nota sobre a morte de Raphaela Oliveira de Loiola, de dois anos. A unidade médica informa que a menina entrou no centro cirúrgico para corrigir uma ptose palpebral. No entanto, de acordo com o hospital, "40 minutos após início de procedimento anestésico, a criança evoluiu com quadro clínico sugestivo de uma doença rara, associada ao anestésico inalatório e Succnil Colina chamada de Hipertemia Maligna, condição extremamente grave que evoluiu em parada cardiorrespiratória".

A nota informa ainda que o hospital usou "todos os recursos, inclusive a medicação de resgate para essa situação (Dantrolene), sem sucesso". Segundo o hospital, os médicos também tentaram ressucitar a menina por uma hora e meia antes de constatar a morte.

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