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Criança que morreu afogada em excursão de escola se alimentou antes de nadar, diz mãe

Mulher teria sido avisada por aluno que a filha autista estava se afogando. Socorrida, ela foi levada a uma UPA, mas não resistiu

São Paulo|Isabelle Amaral*, do R7

Emanuele estava na piscina do clube quando começou a se afogar
Emanuele estava na piscina do clube quando começou a se afogar Emanuele estava na piscina do clube quando começou a se afogar

A mãe de Emanuele Aisha dos Santos, de 7 anos, que morreu afogada durante uma excursão com a escola na tarde de terça-feira (25), em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, disse à polícia que a criança havia acabado de comer quando entrou na piscina.

A informação consta no boletim de ocorrência feito pela polícia, mas ainda não é possível confirmar que o fato de ter feito uma refeição antes de nadar tenha contribuído com a tragédia.

Apesar de ser um passeio escolar, a mulher, identificada como Celidalva Sena dos Santos, precisou acompanhar a excursão porque a filha era autista e tinha surdez leve.

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O acidente ocorreu por volta das 12h45 no Clube Thermas da Mata, que havia sido fechado exclusivamente para os alunos da Escola Municipal Turiguara, onde a Manu, como era chamada carinhosamente pelos professores, estudava.

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De acordo com o boletim de ocorrência, Celidalva não estava perto da filha quando ela começou a se afogar. A mulher teria sido informada que a menina estava se afogando por outra criança da escola.

A mãe presenciou o momento em que Emanuele foi atendida por socorristas do clube e, em seguida, encaminhada a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Apesar dos esforços, a menina chegou ao local sem vida.

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Em uma publicação nas redes sociais, a escola da menina afirmou que todos estão "profundamente abalados com o que aconteceu".

"Infelizmente, o que era para ser um dia de alegria, sorrisos e diversão termina com lágrimas e tristeza", escreveu o colégio.

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Os responsáveis pela menina e os coordenadores da excursão foram encaminhados à delegacia para esclarecer as circunstâncias da morte.

Agora, a polícia aguarda os resultados da perícia e dos exames do IML (Instituto Médico Legal) para confirmar as causas do afogamento e concluir o inquérito.

* Estagiária do R7 sob supervisão de Raphael Hakime

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