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"Família busca a verdade, independentemente do que aconteceu", diz mãe de jovem morto na USP

Para ela, laudo que apontou uso de droga pelo filho não esclarece lacunas do caso

São Paulo|Do R7, com Hoje em Dia

Corpo de jovem foi encontrado boiando na raia olímpica da USP
Corpo de jovem foi encontrado boiando na raia olímpica da USP Corpo de jovem foi encontrado boiando na raia olímpica da USP

A mãe de Victor Hugo Santos, 20 anos, encontrado morto na raia olímpica da USP (Universidade de São Paulo) em setembro deste ano, afirmou nesta segunda-feira (20), em entrevista ao Hoje em Dia, da TV Record, que a família busca a verdade, independentemente do que aconteceu. Na semana passada, laudo do IC (Instituto de Criminalística) concluiu que o jovem havia feito uso de uma droga sintética nova, conhecida como 25i ou 25-mbome, também chamada de pandora, e morreu afogado. O estudante participava de uma festa no velódromo da USP.

Para Vilma da Consolação Costa Santos, o fato de o laudo ter apontado que o filho consumiu a droga não muda nada e também não esclarece as lacunas do caso, cujo inquérito tramita em segredo de Justiça.

— Esta questão levanta vários pontos. Como ele conseguiu essa droga, que é nova? Quem colocou [o entorpecente] na mão dele? E como ele foi parar na raia olímpica, onde tinha uma tela de segurança? Então, a questão que a família busca é a verdade, independentemente do que aconteceu.

Vilma acrescentou que quer provas.

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— Nós não vamos ocultar, se for provado que nosso filho usou a droga e se jogou de lá. Eu tenho que ter provas de que ele se jogou. Provas, e não suspeitas.

Na sexta-feira (17), durante coletiva de imprensa, a família de Victor Hugo Santos informou que iria contestar o laudo da necropsia. Na ocasião, o advogado contratado por ela, Ademar Gomes, declarou que o documento trazia mais dúvidas do que respostas.

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Na coletiva, o pai do universitário, José Marques dos Santos, afirmou que o filho não era dependente químico.

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O caso

Victor Hugo Santos foi visto pela última vez por volta das 4h do dia 20 de setembro, quando deixou os amigos para comprar uma cerveja. A festa onde ele estava era uma comemoração dos 111 anos do Grêmio Politécnico da instituição. O evento reuniu cerca de 5.000 pessoas.

O corpo do jovem foi encontrado três dias depois boiando na raia olímpica da USP. 

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