A Polícia Civil pretende chamar, na próxima semana, a médica Neiva Damaceno para prestar depoimento no caso que investiga a morte da família em Brasilândia, na zona norte de São Paulo. Ela acompanhava Marcelo Pesseghini — de 13 anos, apontado como suspeito de matar a família e depois se matar —, desde que ele tinha um ano. O garoto tinha fibrose cística, uma doença degenerativa, que controlava com tratamento. Devido ao diagnóstico, Marcelo tinha uma baixa expectativa de vida.
Nesta sexta-feira (16), mais um colega de classe do estudante depôs no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Por meio de sua assessoria, a Polícia Civil informou que não comenta os depoimentos do inquérito. O garoto foi o sexto estudante do Colégio Stella Rodrigues, onde Marcelo estudava, a prestar depoimento nas investigações.
Ainda nesta sexta-feira, o delegado responsável pelo caso, Itagiba Franco, vai ouvir o motorista da van que levava o menino. Com os depoimentos de hoje, ao todo, 31 pessoas já prestaram esclarecimentos sobre o caso. Segundo Itagiba, a polícia tenta traçar o perfil psicológico de Marcelo, principal e único suspeito até agora.
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De acordo com as investigações, o garoto seria o responsável pelas mortes dos pais, o casal de PMs Luiz Marcelo e Andreia Regina Pesseghini, da avó e de uma tia-avó. Ainda segundo a versão policial, o garoto teria cometido os crimes na madrugada de segunda-feira (5), ido ao colégio pela manhã e, ao voltar para casa, se suicidado.