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Internautas criam páginas em rede social para discutir chacina de família de PMs

Grupos que defendem inocência de garoto suspeito do crime são os que mais têm adesões

São Paulo|Do R7

No Facebook, há dezenas de comunidades sobre o caso
No Facebook, há dezenas de comunidades sobre o caso No Facebook, há dezenas de comunidades sobre o caso

As dúvidas em torno da chacina que vitimou cinco pessoas de uma mesma família na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo, têm alimentado debates na internet e provocado manifestações acaloradas. Para se ter uma ideia da repercussão da tragédia no meio virtual, só no Facebook, dezenas de páginas foram criadas exclusivamente para tratar do tema.

A maior parte das discussões na rede social é focada na possível autoria dos assassinatos. A principal linha de investigação da polícia aponta Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, como o suspeito de ter matado os pais, o sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini e a cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, a avó e a tia-avó. A versão tem sido contestada e gerado reações indignadas de muitos internautas.

As comunidades que defendem a inocência do menino são as que mais ganharam adesões. A principal delas, "Não foi o Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini", havia conseguido o apoio de quase 24 mil pessoas até quinta-feira (15).

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Já as páginas contrárias ao adolescente aparecem com menor frequência. Uma delas clama pela redução da maioridade penal. Outra, com teor mais ofensivo, tem sido rechaçada por usuários da rede social, que pedem a exclusão da comunidade. Revoltada, uma das internautas chegou a postar:

— Um absurdo julgar este garoto deste jeito. Morto não tem como se defender, não é mesmo? Acredito na inocência dele.

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Há também as comunidades neutras, criadas com a finalidade de colher opiniões e abrir espaços de discussão sobre o caso. Uma delas prega a prudência e propõe:

— Vamos aguardar as investigações. Não vou julgar mas, tudo indica que foi o garoto que matou a família! Se expressem contra ou a favor. Obrigado!

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Outra, que se intitula como “página oficial” e reproduz notícias sobre a tragédia publicadas na imprensa, anuncia:

— Nessa página, você fica por dentro de tudo que acontece no caso Pesseghini.

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Do virtual para o real

Na comunidade que conta com quase 24 mil usuários, foi criado um evento, que, até às 20h de quinta-feira, tinha 495 confirmações. O grupo marcou uma manifestação para a sexta-feira (16), às 18h, em frente ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), onde o caso está sendo investigado.

Uma publicação postada na página convoca participantes: "Vamos todos de branco e vamos fazer tudo sem violência".

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