A Polícia Civil identificou características de um homem suspeito pela morte da estudante Julia Rosenberg, de 21 anos. A jovem foi morta em uma trilha na região de Maresias, litoral de São Paulo. O homem foi visto dentro da trilha, próximo do local onde corpo foi encontrado. Segundo um casal que corria no local naquele domingo (5), ele ainda teria se assustado ao notar a presença das testemunhas no local. As informações são da Record TV.
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Um jardineiro que trabalha na região também foi ouvido para apurar parte do perfil físico do homem: ele tem cerca de 1,70 m de altura, é pardo e usava uma camisa marrom, com calça da mesma cor e chinelos brancos. Todas as três testemunhas viram o suspeito saindo de uma parte de mata fechada da trilha, com comportamento agitado e estranho.
A polícia ainda não conseguiu a identidade do homem e também não recebeu informações o suficiente sobre seu rosto para produzir um retrato-falado.
Para chegar ao suspeito, a investigação tenta agora localizar o celular da vítima, que foi rastreado pela última vez no centro de Maresias, próximo à rodoviária local. Desde então, o celular foi desligado e não pode mais ser localizado.
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Outra linha da investigação busca encontrar o suspeito através da análise de imagens de segurança da cidade e da trilha onde Julia foi morta. Os objetos encontrados na cena do crime também serão periciados para encontrar material genético que o suspeito possa ter deixado.
O delegado Alexandre Bertolini afirmou que a polícia ainda não tem certeza se o crime realizado foi um latrocínio ou se o autor do crime interpelou a vítima por motivos sexuais. "É bem possível que ela tenha sido morta justamente pela resistência ao estupro", disse Bertolini.
O IML (Instituto Médico Legal) confirmou que não houve conjunção carnal do autor do crime com a vítima, mas ainda não se descarta a possibilidade de estupro ou ato libidinoso. A perícia vai analisar o material genético de uma mancha encontrada na calça da jovem.
O caso
A estudante Julia Rosenberg, de 21 anos, foi encontrada morta nesta segunda-feira (6) às 9h na região da praia de Paúba, cidade de São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Ela havia saído neste domingo (5), de Paúba, onde estava com sua família, para fazer uma trilha sozinha até a cidade de Maresias. A suspeita é de que a jovem foi morta por estrangulamento. As informações são da Record TV.
Segundo a investigação, o corpo de Júlia foi encontrado enterrado no chão, coberto por folhas e terra. Havia corda no pescoço e tecido dentro da boca dela. A vítima não apresentava outros sinais de violência, como ossos, dentes quebrados ou outros ferimentos graves.
O delegado responsável pela investigação, Múcio Mattos, da Delegacia Seccional de São Sebastião, acredita que Julia pode não ter sido também vítima de violência sexual, já que estava vestida com roupas de ginástica, difíceis de tirar.
Uma da câmeras de segurança na região onde Julia morava mostrou a jovem saindo para a trilha na manhã deste domingo (5), por volta das 7h20 da manhã, vestida com uma calça preta e uma blusa rosa. A jovem chegou até Maresias por volta de 8h20, segundo a última localização passada pelo celular, mas depois não foi mais encontrada com vida.