O Procon-SP notificou o Hopi Hari sobre o arrastão ocorrido na tarde de quarta-feira (24). O órgão quer esclarecimentos do parque, entre outras coisas, sobre as providências tomadas para evitar a ação dos bandidos e o atendimento feito às vítimas.
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O Hopi Hari tem sete dias para responder o questionamentos do Procon e, caso contrário, poderá ser punido. Entre os pedidos de esclarecimento feito pelo órgão de defesa do consumidor estão:
— Quantidade de seguranças disponibilizados dentro do parque e nas imediações durante o funcionamento na quarta-feira (24);
— Se há funcionários treinados para agir diante de situações como a ocorrida;
— As providências tomadas pelo parque no momento em que teve conhecimento do ocorrido;
— Qual foi assistência médica prestada pelo parque aos feridos durante e após o tumulto;
— Quais providências relacionadas à segurança de seus frequentadores serão adotadas a partir de agora para que novos arrastões não voltem a ocorrer;
— Quais as providências serão adotadas em relação aos consumidores lesados patrimonialmente e/ou fisicamente;
— Quais foram as providências quanto aos consumidores que, em razão do arrastão, ainda que não tenham sido vítimas diretas, não puderam continuar usufruindo das atrações oferecidas pelo parque. Se, eles serão ressarcidos financeiramente ou terão a entrada franqueada em outra data.
O caso
O arrastão no Hopi Hari deixou 50 vítimas e oito pessoas feridas. De acordo com a assessoria do parque. A maioria das pessoas roubadas era estudante e participava de excursões escolares. A própria segurança conseguiu retirar os criminosos do local.
Em nota, o parque informou que "foi surpreendido por uma situação atípica e pontual, em que um grupo de baderneiros veio com o único e exclusivo propósito de causar perturbações aos visitantes".