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SP: Prefeitura quer responsabilizar sindicato por vandalismo a ônibus

Sindmotoristas diz não ter relação com ação de vandalismo. "A investigação foi concluída? Quem foi ouvido? Quando?", questionou

São Paulo|Do R7

Na segunda-feira (14), ato parou a circulação de 33 linhas de ônibus
Na segunda-feira (14), ato parou a circulação de 33 linhas de ônibus Na segunda-feira (14), ato parou a circulação de 33 linhas de ônibus

A prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, pediu à Justiça para multar o Sindicato dos Motoristas e Cobradores diante do suposto descumprimento de medida judicial obtida na última quinta-feira (9), que aplicaria pena no caso do sindicato não informar aos empregadores e a população, com antecedência de três dias, sobre quaisquer paralisações até o dia 21. A multa prevista é de R$ 200 mil.

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O pedido se deu porque a gestão municipal considera o Sindmotoristas responsável pela ação de vandalismo a ônibus do município, que fez com que a circulação de 33 linhas da cidade parasse.

O sindicato nega a acusação de participação no ato da manhã desta segunda-feira (14), quando homens não identificados pararam os ônibus na via, murcharam os pneus e cortaram a correia do motor, o que prejudicou a operação das linhas na região.

“A SPTrans esclarece que imputou ao sindicato a responsabilidade pelos atos de ontem, pois é sua responsabilidade institucional gerir os limites legais da categoria a qual representa, já que cabe ao sindicato arcar com os riscos inerentes à sua atividade”, escreve o Município.

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A SPTrans entrou, ainda, com pedido de representação no Ministério Público Estadual e no Ministério Público do Trabalho, para apuração de crimes contra a ordem urbanística e a organização do trabalho, citando novamente o sindicato.

Em resposta, Sindmotoristas disse que não tem qualquer relação com a ação de vandalismo que ocorreu nesta segunda.

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“Repugnamos qualquer ato de vandalismo. Causa-nos estranheza esse tipo de afirmativa, uma vez que a polícia estaria investigando os autores. Essa investigação foi concluída? Quem foi ouvido? Quando?”, questionou o sindicato, concluindo ser contra esta forma de protesto.

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