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Cientistas acham 15 novas mutações que aumentam risco de ter câncer de mama

Descoberta no DNA mostra onde é possível saber onde haverá mudança do código genético

Saúde|Do R7

Estudo de genética pode facilitar a descoberta da possibilidade de desenvolver ou não o câncer de mama, de acordo com o estudo do DNA
Estudo de genética pode facilitar a descoberta da possibilidade de desenvolver ou não o câncer de mama, de acordo com o estudo do DNA Estudo de genética pode facilitar a descoberta da possibilidade de desenvolver ou não o câncer de mama, de acordo com o estudo do DNA

Cientistas britânicos identificaram 15 novos pontos do DNA cuja mutação aumenta o risco de desenvolver câncer de mama, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (9) pela revista "Nature Genetics". A pesquisa eleva a 90 a quantidade de "hot-spots" (pontos quentes) do DNA humano nos quais a variação do código genético está ligada ao desenvolvimento da doença.

Para elaborar o estudo, foram analisados os materiais genéticos de mais de 120 mil mulheres descendentes de europeus, algumas das quais desenvolveram a doença e outras não. Os dados recolhidos permitiram identificar 15 novos polimorfismos de nucleótido simples (SNP, em inglês) -variações de uma só base do DNA-, que disparam o risco de desenvolver esse tipo de câncer.

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Montserrat García-Closas, professora do Institute of Câncer Research e co-autora do estudo, afirma que os estudos terão grande avanço na genética.

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— Estamos nos aproximando de um momento no qual podemos começar a estabelecer qual é o risco herdado de uma mulher de desenvolver câncer de mama a partir de testes para diversas variações genéticas.

A pesquisadora ressaltou que o achado pode facilitar o desenvolvimento de novos testes para avaliar o risco de desenvolver câncer, ao acrescentar uma nova categoria de marcadores sobre os quais fazer os testes.

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— Cada um desses marcadores individuais tem um pequeno efeito sobre o risco de desenvolver a doença, mas combinando a informação de muitos deles poderíamos identificar com precisão quais mulheres podem desenvolver câncer de mama e implementar estratégias para preveni-lo.

O professor da Universidade de Cambridge Doug Easton, que liderou a investigação, afirmou que a descoberta "é um novo passo adiante para montar o quebra-cabeça do câncer de mama". Pra Easton, a pesquisa apresenta informações sobre como e por que o risco de desenvolvê-lo pode ser herdado.

— Os marcadores genéticos que encontramos podem nos ajudar a tomar medidas preventivas nas mulheres que mais necessitam.

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