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Menina paralisada após vacinação contra HPV recebe alta após 9 dias internada

Adolescente sofreu com dores de cabeça e falta de sensibilidade nas pernas

Saúde|Do R7

Com movimentos recuperados, Nathalia ainda sofre com dores de cabeça
Com movimentos recuperados, Nathalia ainda sofre com dores de cabeça Com movimentos recuperados, Nathalia ainda sofre com dores de cabeça

A adolescente Nathalia Barbosa, de 13 anos, que ficou com as pernas paralisadas após tomar a segunda dose da vacina do HPV, recebeu alta nesta segunda-feira (15), após ficar nove dias internada em um hospital de Santos, no litoral de São Paulo.

Segundo Darci dos Santos, mãe de Nathalia, a adolescente se recuperou dos problemas nas pernas, mas ainda tem dores de cabeças episódicas.

― Ela ainda não está 100%, ainda tem dores de cabeça de vez em quando, mas já recebeu alta e está medicada.

Mãe de menina paralisada após tomar vacina contra HPV: "Pernas perderam forças e ela caiu"

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Juntamente com a adolescente, pelo menos mais 11 meninas do litoral paulista reclamaram de dores de cabeça, e dificuldade de caminhar após a vacinação. Dentre elas, as jovens Luana Barros e Mariana Freitas, que receberam alta na última quarta-feira (10).

A Secretaria Estadual de Saúde informou que acompanha de perto o caso das jovens e já descartou qualquer problema com o lote de vacinas utilizado em Bertioga. De acordo com a responsável pelo setor de Imunizações da secretaria, Helena Sato, a vacinação contra o HPV vai continuar em todo o Estado.

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— Casos como os dessas meninas são muito raros, mas não se atribuem a vacina. Esses sintomas podem acontecer, principalmente em meninas na adolescência, porque elas ficam ansiosas por tomarem medicações injetáveis, chamamos isso de ansiedade pós-imunização.

O caso

Onze adolescentes de uma escola pública de Bertiogase queixaram de reação à segunda dose da vacina contra o papilomavírus (HPV), aplicada na quinta-feira (4), em um grupo de estudantes. Logo após a aplicação, as meninas deram entrada no pronto-socorro de Bertioga com queixas de dor de cabeça e dificuldades para caminhar, já que não sentiam as pernas. Oito estudantes tiveram alta no mesmo dia, mas três continuavam com os sintomas, sendo transferidas primeiramente para o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, e depois para o Guilherme Álvaro, que é uma unidade estadual, considerada de referência para a região.

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