Carro autônomo da Uber atropelou e matou uma mulher no Arizona em março, após não ter identificado a pedestre na via, informou a Comissão Nacional de Segurança no Transporte dos EUA (NTSB, na sigla em inglês) em um relatório preliminar.
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O documento informa que os sistemas de radar do veículo detectaram a pedestre seis segundos antes do impacto, mas "o software do sistema de direção autônoma classificou a pedestre como um objeto desconhecido, depois como um veículo e, em seguida, como uma bicicleta."
Conforme o relatório, a 1,3 segundo antes do impacto, o sistema de direção automática determinou que a frenagem de emergência era necessária.
Todos os aspectos do sistema de direção autônoma estavam operando normalmente no momento do acidente, e não havia falhas ou mensagens de diagnóstico, afirmou a NTSB no relatório.
Em março, o governador do Arizona suspendeu a permissão do Uber para os testes, citando preocupações com a segurança.
A Uber, disse na quarta-feira (23) que encerraria seu programa de testes de direção autônoma no Arizona e se concentraria em testes limitados em Pittsburgh e duas cidades na Califórnia.
A empresa não comentou diretamente as informações divulgadas do NTSB, mas recentemente nomeou um ex-presidente da Comissão, Christopher Hart, como conselheiro sobre a cultura de segurança do Uber.
"Conforme a investigação continua, nós iniciamos nossa própria revisão de segurança do nosso programa de veículos autônomos", disse a empresa, acrescentando que planeja anunciar mudanças nas próximas semanas.