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Estados dos EUA investigam impacto do Instagram em crianças

Grupo Meta tinha intenção de desenvolver uma rede social para menores de 13 anos, mas desistiu da ideia após ser alvo de críticas

Tecnologia e Ciência|Do R7

Estudos relacionam uso do celular durante a infância com condutas suicidas
Estudos relacionam uso do celular durante a infância com condutas suicidas Estudos relacionam uso do celular durante a infância com condutas suicidas

Procuradores-gerais de vários estados dos Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (18) a abertura de uma investigação conjunta sobre o aplicativo de imagens Instagram e o impacto que causa em crianças.

O grupo Meta (antigo Facebook), proprietário do Instagram, enfrenta uma de suas mais graves crises de reputação desde que uma denunciante vazou milhares de documentos internos segundo os quais executivos da empresa sabiam do potencial nocivo de seus sites, provocando um novo impulso para a regulação da rede social nos Estados Unidos.

"Facebook, agora Meta, não tem conseguido proteger os jovens em suas plataformas e em seu lugar optou por ignorar ou, em alguns casos, redobrar manipulações que representam uma ameaça real para a saúde física e mental: explorar as crianças a fim de obter lucro", disse a procuradora-geral de Massachusetts, Maura Healey, em um comunicado.

A investigação tem como objetivo "examinar escrupulosamente como essa empresa interage com os usuários jovens, identificar qualquer prática ilegal e pôr fim aos abusos", detalhou.

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É codirigida por representantes, democratas e republicanos, dos estados de Califórnia, Flórida, Kentucky, Massachusetts, Nebraska, Nova Jersey, Tennessee e Vermont. Os procuradores-gerais de Nova York, Colorado e Texas também anunciaram sua participação.

Em maio, os procuradores-gerais de 44 estados tinham enviado uma carta ao CEO do então Facebook, Mark Zuckerberg, pedindo que abandonasse o projeto de criar uma versão do Instagram para menores de 13 anos.

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As autoridades mencionaram pesquisas que mostram uma correlação entre o uso das redes sociais e o "aumento da angústia psicológica e da conduta suicida entre os jovens". O grupo abandonou a iniciativa em setembro diante de múltiplas críticas.

Semanas depois, durante uma audiência dedicada ao impacto do Facebook e do Instagram nos usuários jovens, a denunciante Frances Haugen criticou os métodos que levam os adolescentes a usarem o Instagram em altas doses ao ponto de frequentemente desenvolverem formas de dependência.

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