Após ser empossado novo governador da Bahia, na manhã desta quinta-feira (1º), Rui Costa disse que a sua gestão terá três pilares fundamentais: educação, saúde e segurança pública.
Na entrevista coletiva, em frente à rampa da Alba (Assembleia Legislativa da Bahia, no Centro Administrativo), Rui disse que a educação é um elemento transformador, estruturante na vida de qualquer ser humano.
Na saúde pública, o governador disse que fará o melhor possível com os recursos destinados ao segmento. Quanto à segurança, Rui Costa citou a importância da polícia cidadã, “inteligente e rigorosa com o crime, mas que seja amável e respeitosa com o direito de qualquer cidadão”.
Ele afirmou, também, que terá uma relação madura com as prefeituras, inclusive as de oposição.
— Da minha parte, tenho plena consciência e gratidão pelo povo de todas as cidades da Bahia, e eu retribuirei a este povo o carinho que ele merece, independente da filiação do gestor de cada município. Não farei nenhum tipo de diferença no tratamento, e eu espero reciprocidade, para que as coisas que sejam do interesse da gestão municipal ou do Estado ganhem celeridade.
Rui Costa afirmou que vai procurar aprofundar a infraestrutura logística no interior para viabilizar a chegada de empresas e de mais empregos. Cerca de 80% da população baiana, segundo o governador, vivem nas cidades do interior.
— Várias cidades da Bahia estão entre as que mais crescem e se desenvolvem no Brasil, como Feira de Santana, Vitória da Conquista, Luís Eduardo Magalhães, Teixeira de Freitas, que têm demonstrado um ritmo de crescimento muito acima da média nacional.
O novo governador disse ainda que o ano de 2015 não vai ser de arrocho no cenário nacional, mas um ano de ajustes fiscal e macroeconômico.
— Não será um ano de folga para Estados nem para municípios. [...] Então, nós faremos um esforço extraordinário para refinar a gestão em todas as áreas para economizar recursos e seguir o ritmo de investimentos. Temos muitos recursos já contratados sendo executados, suficientes para dar o andamento inicial de um governo. Os novos investimentos irão acontecer, eu acredito, a partir do segundo semestre.