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Começa programa de redução voluntária de energia; veja regra

Iniciativa do governo começa no mesmo dia em que passa a valer nova bandeira na conta de luz, com aumento de 6,78%

Brasil|Do R7

Consumo em 2020 será usado como parâmetro para medir economia dos cidadãos
Consumo em 2020 será usado como parâmetro para medir economia dos cidadãos Consumo em 2020 será usado como parâmetro para medir economia dos cidadãos

Começa a valer nesta quarta-feira (1º) o Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica, criado pelo governo Bolsonaro em meio à pior crise hídrica dos últimos 91 anos. A iniciativa recompensará os cidadãos que reduzirem em até 10% o consumo, com um bônus de R$ 50 para cada 100 kWh economizados.

O programa deve durar até dezembro de 2021 e vale para aqueles que reduzirem o consumo em um patamar de 10% a 20%. Quem economizar menos que 10% não receberá bônus, e quem superar o nível de 20% não receberá prêmio adicional. 

O consumo nos mesmos meses de 2020 deste período de setembro e dezembro servirá como parâmetro para calcular a média de consumo. 

O governo espera reduzir a demanda em 914 MW, 1,41% do SIN (Sistema Interligado Nacional). O bônus concedido deve custar cerca de R$ 339 milhões por mês, que serão custeados pelos ESS (Encargos de Serviço do Sistema).

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O Ministério de Minas e Energia calcula que, com a adesão da população ao programa de consumo de energia, o pagamento destes bônus custará menos do que o que é gasto atualmente acionando as usinas termelétricas para suprir o fornecimento de energia.

Aumento da conta de luz

Também passará a valer a partir desta quarta o novo aumento na conta de luz, anunciado pela Creg (Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética). O reajuste será de cerca de 6,78% na tarifa média, através da criação da bandeira inédita da "Escassez Hídrica" na conta deluz.

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A nova taxa será de R$ 14,20/100kWh, quase 50% acima da bandeira atual, e valerá para todos os consumidores de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022. As exceções ficam por parte dos moradores de locais isolados do SIN e dos cidadãos de baixa renda que aderem à tarifa social da conta de luz.

A conta de luz teve seu primeiro aumento em junho, pouco depois do governo anunciar que o país passaria em 2021 pela maior crise hídrica em 91 anos. O Ministério de Minas e Energia ainda anunciou outros reajustes dentro da bandeira vermelha nos meses seguintes, até estabelecer nesta terça-feira (31) a nova bandeira.

A situação piorou depois que os meses de julho e agosto tiveram ainda menos chuvas do que o esperado pelo governo. Por isso, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por cerca de 70% da geração hídrica do país, terminaram agosto com a pior média mensal da história.

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