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CPI: diretora da Precisa não se compromete a dizer a verdade; veja

Emanuela Medrades foi quem intermediou negociação entre o governo e o laboratório indiano para aquisição de vacinas Covaxin

Brasil|Do R7

Aziz diz que habeas corpus do STF é muito claro
Aziz diz que habeas corpus do STF é muito claro Aziz diz que habeas corpus do STF é muito claro

A diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, anunciou que ficará calada em seu depoimento à CPI da Covidnesta terça-feira (13).

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que o habeas corpus do ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), é muito claro ao mostrar que ela deveria falar sobre todos os assuntos que não a incriminem.

Quando Aziz perguntou se, apesar do habeas corpus do STF, a diretora da Precisa se comprometeria a dizer a verdade, ela apenas afirmou que ficará calada.

Antes da sessão, Aziz havia dito a repórteres que estavam no Senado que a depoente fez um media training (treinamento para o interrrogatório) na segunda-feira (12), mas não teria se saído bem. Por isso os advogados tentaram até o último momento o cancelamento da oitiva.

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A decisão de ficar calada, tomada por Emanuela, foi criticada pelos senadores. Eliziane Gama (Cidadania-MA) afirmou que Emanuela não poderia se calar nem tampouco mentir nos esclarecimentos que a Precisa dar à comissão sobre a negociação de compras da Covaxin.

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Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI, disse que a depoente tem informações técnicas importantes para passar e se calar serve apenas para dificultar os trabalhos de investigação.

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"À depoente não é investigada, é uma testemunha. Quem responde pela Precisa é o senhor Francisco Maximiano [proprietário da empresa]. Rogo a sua defesa que leve isso em consideração", disse Randolfe.

O senador Marcos Rogério (DEM-RO), da base governista, disse entender o pedido de habeas corpus do STF, mas solicitou à depoente para, apesar disso, falar sobre detalhes do contrato.

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Coube a Emanuela, por meio da intermediária Precisa, a negociação do contrato entre o Ministério da Saúde e o laboratório Bharat Biotech, da Índia na negociação de 20 milhões de doses da Covaxin, no primeiro trimestre de 2021.

O contrato de R$ 1,6 bilhão acabou não sendo concluído, mas a denúncia de irregularidades feita pelos irmãos Miranda (o servidor do ministério Luís Ricardo e seu irmão, o deputado federal Luís Miranda, do DEM-DF) fez a história voltar à tona.

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