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CPI investiga compra de respiradores errados pelo governo do AM

Equipamentos que não servem para o tratamento da covid-19 foram adquiridos com sobrepreço de cerca de R$ 500 mil

Brasil|Natália Teodoro, da Record TV


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Deputados do Amazonas querem descobrir como o governo comprou respiradores errados e ainda pagou mais pelos equipamentos que deveriam salvar vidas durante a pandemia. Uma comissão de inquérito está ouvindo os responsáveis pela área da saúde no estado.

Suspensa pela justiça estadual duas vezes desde que foi instaurada, em maio, a CPI da Saúde investiga supostos desvios de recursos públicos do Amazonas entre 2011 e 2020.

Os integrantes da CPI ouviram na manhã desta segunda-feira (29) o ex-secretário de saúde do Amazonas, Rodrigo Tobias, afastado do cargo no início de abril, já durante pandemia. Tobias disse que foi exonerado para que assuntos de interesse do governo corressem sem a interferência dele. Ele contou que por suspeitar de indícios de superfaturamento foi contra a aquisição de 28 respiradores, oferecidos por uma empresa especializada em vinhos.

Os respiradores comprados pelo governo de Wilson Lima (PSC) não servem para o tratamento de pacientes graves da covid-19. Além disso, foram adquiridos com sobrepreço de cerca de R$ 500 mil justamente entre a saída de Rodrigo Tobias e a chegada da nova secretária de saúde, Simone Papaiz. Nessa transição, a secretaria ficou sob o comando do então secretário-executivo João Paulo Marques dos Santos.


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Em depoimento à CPI, na última sexta-feira, João Paulo mencionou a participação de uma ex-funcionária de uma emissora de TV local como coordenadora de uma reunião na área da saúde, sem que ninguém soubesse qual era a função dela no governo.

Agora, além de seguir investigando as possíveis irregularidades no contrato com a empresa de vinhos, os deputados querem saber quem é essa mulher e qual a participação dela no governo Wilson Lima, do partido social cristão.

"O depoimento de João Paulo Marques também levou os deputados a pedirem na Justiça o afastamento temporário dele de todas as funções públicas, para proteger o andamento das investigações".

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