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Cresceu a massa de pessoas que precisam do Estado, diz Bolsonaro

Com o aumento da fome e da insegurança alimentar no Brasil, presidente participou da entrega de 468 mil cestas básicas no Pará

Brasil|Gabriel Croquer, do R7

Bolsonaro também defendeu governo na vacinação contra a covid-19
Bolsonaro também defendeu governo na vacinação contra a covid-19 Bolsonaro também defendeu governo na vacinação contra a covid-19

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar nesta sexta-feira (23) medidas mais severas de isolamento social contra a covid-19, como toques de recolher e lockdowns, e alertou para o crescimento da pobreza no Brasil. "Cresceu a massa de pessoas que nada mais têm, ou quase nada mais têm, e precisa do Estado em um momento difícil como esse", disse. 

A fala ocorreu durante cerimônia de entrega de cestas básicas no estado do Pará, no âmbito do Programa Brasil Fraterno, iniciativa do governo federal para arrecadar e doar cestas de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar. O programa vai entregar 468 mil cestas básicas em municípios do Pará.

Bolsonaro participou do evento companhado dos ministros Marcelo Queiroga, da Saúde, João Roma, da Cidadania, Gilson Machado, do Turismo, Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, além do governador do Pará, Helder Barbalho. Também estava no local o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que assumiu nesta sexta-feira cargo na secretaria-geral do Exército

Bolsonaro defendeu a rapidez do Brasil na vacinação contra a covid-19, alegando que o país é o que mais vacinou em números absolutos, desconsiderando as nações que produzem suas próprias vacinas. 

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Ele citou o episódio em que o governo negou proposta da Pfizer para comprar vacinas. "Precisava passar pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Seria uma irresponsabilidade do governo despender recursos para algo que ninguém sabia o que era ainda, porque não estava no mercado", pontuou. 

No evento, a equipe do governo federal também anunciou investimentos da Caixa Federal, que destinará R$ 100 milhões à manutenção de parques naturais do Pará, e do ministério do Turismo, que dará auxílio a agências de turismo por meio do Basa (Banco da Amazônia).

Os efeitos prolongados da pandemia fizeram a fome no Brasil aumentar. Metade dos lares brasileiros não tiveram acesso pleno e permanente a alimentos neste período, enquanto mais de 20 milhões de brasileiros passaram fome, segundo pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

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