Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Dodge pede para STF mandar 'rei do ônibus' de volta para a cadeia

Procuradora-geral se manifestou contra decisão do ministro Gilmar Mendes

Brasil|Raphael Hakime, do R7

Dodge pede para 'rei do ônibus' ser mandado de volta para prisão
Dodge pede para 'rei do ônibus' ser mandado de volta para prisão Dodge pede para 'rei do ônibus' ser mandado de volta para prisão

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou com um recurso no STF (Supremo Tribunal Federal), nesta segunda-feira (4), contra a decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes, que determinou a soltura do empresário Jacob Barata Filho na última sexta-feira (1º).

Ele é conhecido como "rei do ônibus" e foi preso em decorrência da Operação Cadeia Velha da PF (Polícia Federal). Dodge também solicitou a restauração da prisão substitutiva do empresário, ou seja, a volta do "rei do ônibus" para a cadeira, decretada pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

A procuradora-geral indicou incompetência de Mendes para julgar o pedido de habeas corpus em favor do empresário.

Dodge afirma que o habeas corpus anterior havia sido distribuído, aleatoriamente, para o ministro Dias Toffoli no Supremo. Na última segunda-feira (27), Toffoli negou o pedido e abriu vista à PGR.

Publicidade

Para a procuradora, por prevenção, cabe a Dias Toffoli processar e julgar eventuais pedidos relacionados à Cadeia Velha, incluindo as prisões preventivas correspondentes.

Dodge argumenta ainda que foi por causa do critério da prevenção que Dias Toffoli julgou e indeferiu os pedidos de soltura dos defensores dos deputados estaduais Jorge Picciani e Paulo Melo, ambos do PMDB, presos na mesma operação.

Publicidade

Ao conhecer e apreciar pedido da defesa de Jacob Barata, Gilmar, “além de agir despido de competência para tanto, afrontou a competência do Ministro Dias Toffoli para fazê-lo, em clara ofensa à regra do juiz natural", afirmou a procuradora-geral.

Dodge alega ainda que o empresário descumpriu ordens do Supremo, quando foi solto anteriormente, que o proibiam de administrar suas empresas de transporte de passageiros. O "rei do ônibus", porém, se manteve à frente dos negócios.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.