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Em seis meses, 14 jornalistas morreram na América Latina

Sociedade Interamericana de Imprensa alertou para um cenário preocupante para o exercício do jornalismo

Brasil|Do R7

Houve 25 casos de agressão no Brasil
Houve 25 casos de agressão no Brasil Houve 25 casos de agressão no Brasil

Em seu informe semestral publicado após uma reunião em Medellín, na Colômbia, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP na sigla em espanhol), alertou para um cenário preocupante para o exercício do jornalismo no Brasil e na América Latina.

Nos últimos seis meses, 14 jornalistas morreram no exercício da profissão na região — dois deles no País. Além disso, houve aumento no número de repressão, ameaças e perseguição digital aos comunicadores latino-americanos.

Segundo a SIP, a morte de três jornalistas equatorianos por uma dissidência das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) é uma oportunidade de reflexão para empresas e profissionais.

"Qual o nosso papel na defesa das liberdades fundamentais de expressão e imprensa?", questionou a entidade em nota. "Sistematicamente temos nos pronunciado de maneira enérgica contra assassinatos e desaparições de jornalistas."

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Dos 14 jornalistas mortos nos últimos seis meses, além dos três equatorianos vítimas das Farc e dois brasileiros, quatro são mexicanos e dois são guatemaltecos. Houve uma morte em Honduras, assim como em El Salvador e na Colômbia.

A SIP alerta que donos de jornais e jornalistas têm sido vítimas constantes de intimidações e acusações no continente. Às vezes, as agressões chegam a ser físicas, especialmente em países como Bolívia, Venezuela e Cuba.

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No caso do Brasil, a entidade diz que apesar da queda no número de agressões a jornalistas com a diminuição de protestos contra o governo, há, principalmente na internet, campanhas de difamações contra o trabalho jornalístico por parte de movimentos que se dizem apolíticos.

A SIP lembra ainda que em seis meses houve 25 casos de agressão a jornalistas no País, sete de ameaças e dois de vandalismo contra empresas. Entre os mortos, estão o radialista, Jefferson Pureza Lopes, da Rádio Beira Rio, de Goiás. Ueliton Bayer Brizon foi morto em Cacoal, Rondônia.

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