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Governo não vai 'escamotear' dados de desmatamento, diz Mourão

Vice-presidente participou de audiência no Senado nesta terça (14) e falou sobre ações que estão sendo feitas para reduzir desmatamento

Brasil|Do R7

O vice-presidente da República, General Hamilton Mourão
O vice-presidente da República, General Hamilton Mourão O vice-presidente da República, General Hamilton Mourão

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira (14) que dados sobre desmatamento na Amazônia serão mostrados, mesmo que sejam "ruins". "Dados não serão escamoteados", afirmou em audiência no Senado, na qual respondeu perguntas de parlamentares por videoconferência.

O vice-presidente comanda o Conselho da Amazônia e lidera as discussões para tentar conter o desmatamento na área. Ele vem se encontrando com empresários preocupados com a imagem do Brasil e das empresas nacionais no exterior em razão do aumento do desmatamento.

No Senado, Mourão recebeu diversos questionamentos de senadores sobre a decisão do governo de retirar a responsável pelo monitoramento da devastação da Amazônia, Lubia Vinhas, de seu cargo no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A exoneração foi publicada no Diário Oficial nesta terça.

Mourão quer pessoal administrativo atuando contra desmatamento

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O vice-presidente respondeu ter recebido a informação do ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, de que ela houve um rearranjo dentro do Inpe, e que Lubia ocupará um cargo de mesma ou maior responsabilidade.

Combate

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Mourão já reconheceu que o desmatamento já se deu além do aceitável. Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o desmatamento cresceu na região pelo 14º mês seguido em junho.

O vice-presidente também já afirmou que o governo iniciou uma operação de Garantia da Lei e da Ordem de forma tardia, em maio. O ideal seria o início em dezembro, segundo o vice-presidente. O combate será realizado até 2022.

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No Senado nesta terça, o presidente do Conselho da Amazônia afirmou que espera a liberação do Fundo Amazônia, formado por verbas dos governos da Alemanha e Noruega, e que os países congelaram no ano passado após o aumento do desmatamento no Brasil. Segundo Mourão, há cerca de R$ 2,8 bilhões a serem utilizados pelo governo brasileiro. Há ainda negociações com governos de outros países para ajuda no financiamento do combate ao desmatamento.

"Será preciso revertar a curva do desmatamento para a liberação dos recursos", diz. "Estamos explorando alternativas para o financiamento internacional de projetos na Amazônia. Outras fontes também aguardam a reversão dessa tendência. Temos sinalização do Reino Unido, outras sinalizações do governo da Alemanha, do governo dos EUA, conversei com o embaixador americano. Estamos trabalhando nessa questão do financiamento", afirma.

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