Justiça Eleitoral afirma que invasão hacker não afetou eleição de 2018
Em nota, TSE (Tribunal Superior Eleitoral) destaca que contribuiu com as investigações e reforça segurança das urnas eletrônicas
Brasil|Do R7
!["Nada de anormal ocorreu", garante o TSE](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/UOR2W352HBL6JL7CTOAGEDJ6MQ.jpg?auth=f58b7a9c3b5c3fac4b16b233ac0b942e09cec52c1617fece6820510b9ee24bd0&width=866&height=538)
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) garante que o ataque ao seu sistema interno investigado pela PF (Polícia Federal) não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018. "Nada de anormal ocorreu", garantiu a Justiça Eleitoral em nota divulgada na madrugada desta quinta-feira (5).
A invasão do sistema do TSE aconteceu em abril de 2018 e resultou no roubo de diversos tipos de informações a partir da invasão de muitos computadores do tribunal, conforme o inquérito da PF, que ainda não foi concluído.
No documento, TSE destaca que a invasão hacker foi divulgada amplamente pela imprensa na época e não é uma informação nova. "O próprio TSE encaminhou à Polícia Federal as informações necessárias à apuração dos fatos e prestou as informações disponíveis. A investigação corre de forma sigilosa e nunca se comunicou ao TSE qualquer elemento indicativo de fraude", aponta a nota.
O TSE afirma ainda que, desde 2018, novos cuidados e camadas de proteção foram introduzidos para aumentar a segurança dos demais sistemas informatizados devido à alteração do cenário mundial de cybersegurança.
A nota reforça ainda que as urnas eletrônicas jamais entram em rede, o que impossibilita "qualquer tipo de interferência externa no processo de votação e de apuração". "É possível afirmar, com margem de certeza, que a invasão investigada não teve qualquer impacto sobre o resultado das eleições", diz o TSE.
"Os sistemas usados nas Eleições de 2018 estão disponíveis na sala-cofre para os interessados, que podem analisar tanto o código-fonte quanto os sistemas lacrados e constatar que tudo transcorreu com precisão e lisura", completa a Corte Eleitoral.