O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, se despediu nesta terça-feira (1º) da mais alta Corte do País e avisou: o primeiro plano após a aposentadoria é aproveitar os amigos e descansar.
— Quero poder caminhar livremente pelas ruas, entrar no bar com amigos com a maior tranquilidade.
Barbosa afirmou que, depois da aposentadoria, será "um cidadão como outro qualquer, absolutamente livre para tomar as posições que eu entender necessárias e apropriadas para o momento devido".
— Aqueles que acompanham a minha atuação aqui, há anos, saberão com certeza o que eu vou fazer e o que eu evitarei de fazer.
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Aliviado e cordial com os jornalistas ao fim da sessão do Supremo, Barbosa disse que não queria receber homenagens de ministros e colegas no plenário: “Não sou dessas coisas”.
Sobre política, mais uma vez Barbosa disse que não pretende disputar cargos públicos no futuro, apesar de ser aclamado nas ruas do País depois da condenação dos mensaleiros.
— A política não tem, na minha vida, essa importância toda, a não ser como objeto de estudo, de reflexões. Mas [falo de] uma política no senso bem elevado. Não tenho esse apreço todo por essa política do dia a dia. Isso não tem grande interesse pra mim.
Na despedida da Corte, Barbosa quebrou o protocolo, conversou por quase 15 minutos com os jornalistas e ainda posou para fotos com a imprensa.