Na reforma, acordo não poderá reduzir licença-maternidade e direito a amamentar
Mulheres têm direito a dois descansos diários de 30 minutos para amamentarem
Brasil|Do R7
![Mulheres continuarão tendo direito a 120 dias de licença-maternidade com aprovação da reforma trabalhista](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/UNDPO3WIHFJJ7JMHL2PMGPX5DM.jpg?auth=964c7ed42dcb730e2ea62ec7f96feaa0386e035ae7099c0a4872a449f1381938&width=725&height=483)
Uma alteração feita nas últimas horas no texto da reforma trabalhista impedirá que alguns dos principais direitos da mulher no mercado de trabalho sejam prejudicados em acordos ou convenções coletivas. A nova versão do projeto que é analisada neste momento no plenário da Câmara teve a inclusão de assuntos relacionados ao direito das mulheres que não poderão ser suprimidos ou reduzidos.
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Entre os itens protegidos e que não poderão ser alvo de convenção coletiva, está o direito à licença-maternidade de 120 dias — inclusive no caso de adoção, o direito a repouso de duas semanas em caso de aborto não criminoso e o direito a dois descansos diários especiais de meia hora cada um para amamentar o filho até que ele complete seis meses.
O acordo coletivo também não poderá suprimir direito das mulheres a terem local adequado no local de trabalho para guarda dos filhos no período de amamentação, nem poderá derrubar a proibição de que mulheres trabalhem em funções que exijam emprego de força muscular superior a 20 quilos em atividades contínuas ou 25 quilos em trabalhos ocasionais.