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Quatro juízes podem assumir processos de Lula no TRF-1

Processos serão enviados à 10ª ou à 12ª Vara da Justiça Federal no DF, que julgam casos de denúncias de lavagem de dinheiro

Brasil|Márcio Pinho, do R7

Juiz federal Vallisney Oliveira, do DF
Juiz federal Vallisney Oliveira, do DF Juiz federal Vallisney Oliveira, do DF

Quatro juízes poderão ser sorteados para herdar os processos da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após decisão do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal) que anulou nesta segunda-feira (8) condenações contra o ex-presidente.

Os processos deixam a Justiça Federal em Curitiba e vão para o Tribunal Reginal Federal da 1ª Região, no Distrito Federal, o TRF-1, apontado por Fachin como o juízo adequado por Fachin para anlisar os casos. Segundo o ministro, a 13ª Vara de Curitiba não tinha competência para analisar os processos sobre o tríplex do Guarujá, o sítio de Atibaia e dois casos envolvendo o Instituto Lula.

A responsabilidade pela análise dos processos ficará com a 10ª ou a 12ª Vara no TRF-1, responsáveis por casos de crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O sorteio pode ocorrer ainda nesta segunda.

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Os magistrados terão de decidir se receberão as denúncias e se vão convalidar as provas já colhidas em Curitiba. Após essa etapa, poderão proferir novas decisões.

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Na 10ª Vara de Justiça Federal, o juiz federal titular é Vallisney de Souza Oliveira. Ele já absolveu Lula da acusação de organização criminosa e lavagem de dinheiro em um dos processos que apuram o suposto favorecimento da Odebrecht em contratos em Angola.

Por outro lado, rejeitou pedido de absolvição sumária do ex-presidente na ação relativa à compra dos 36 caças Gripen, fabricados por uma empresa sueca. Lula foi acusado neste caso por suposto tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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O substituto da 10ª Vara é Ricardo Augusto Soares Leite. Ele proibiu Lula de deixar o país em 2018 e chegou a determinar o fechamento do Instituto Lula em 2017, com o argumento de que a instituição poderia ser usada como "local de encontro" para a prática de crimes. Na ocasião, a medida foi tomada sem pedido sem que tivesse havido um pedido do Ministério Público Federal.

Na 12ª Vara, o titular é Marcus Vinícius Reis Bastos, que já absolveu Lula e a ex-presidente Dilma Roussef (PT), além dos ex-ministros Antonio Palocci Filho e Guido Mantega, na ação criminal sobre o "quadrilhão do PT". A substituta da 12ª Vara é a juíza Pollyanna Kelly Maciel Medeiros Martins Alves. 

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