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STF: voto de Rosa Weber abre caminho para libertação de Lula

Ao optar por recusar prisões após segunda instância, ministra pode ser decisiva para mudar jurisprudência e beneficiar, assim, o ex-presidente

Brasil|Marcos Rogério Lopes, do R7

Rosa Weber já havia sido contra 2ª instância
Rosa Weber já havia sido contra 2ª instância Rosa Weber já havia sido contra 2ª instância

Ao se colocar contra a prisão após condenação em segunda instância, o voto da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber pode ser decisivo para determinar a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na cadeia desde 2018. "A legislação é clara ao defender em que momento o réu deve ser preso, após o trânsito em julgado", afirmou.

Acompanhe a sessão do Supremo ao vivo

Com o posicionamento de Rosa Weber na tarde desta quinta-feira (24), o placar fica 3 a 2 para a manutenção das prisões em segunda instância. Porém, o resultado deve virar, apostam os juristas consultados pelo R7

A tendência é que vença, com pelo menos seis votos, a tese favorável à perda da liberdade somente após o término definitivo do processo penal. Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármem Lúcia e Dias Toffoli são os outros possíveis votos pela mudança da atual jurisprudência, afinal já se posicionaram assim em outras oportunidades.

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Defendem posicionamento contrário, a favor da perda da liberdade após a segunda instância, Luiz Fux e Celso de Mello, que ainda não discursaram.

Já votaram e foram favoráveis à prisão após sentença na segunda instância os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. Contrário, além da ministra, o relator do caso, Marco Aurélio Mello.

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Na semana passada, o ministro Marco Aurélio Mello apostou em 7 a 4 a favor da alteração – já contando com o voto de Rosa Weber, como realmente ocorreu.

A ministra era a aposta dos defensores da soltura do ex-presidente Lula, condenado em duas instâncias pelo caso do tríplex do Guarujá.

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Em sessões de anos anteriores, Rosa Weber havia afirmado ser contrária à prisão provisória, antes do trânsito em julgado, mas, em nome da jurisprudência, votou pelo entendimento atual do STF, que admite a perda da liberdade após a condenação em segunda instância.

Caso o placar atual do julgamento seja revertido, além do ex-presidente Lula, outros 4.894 presos seriam beneficiados com a mudança de interpretação, de acordo com dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

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