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AGU pede bloqueio de bens de mais 45 pessoas presas por depredações em Brasília; total chega a 223

Ao todo, a União move seis processos para responsabilizar quem participou ou financiou os atos extremistas de 8 de janeiro

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília


Invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023
Invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023

A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou à Justiça um pedido para que outras 45 pessoas sejam condenadas a ressarcir os cofres públicos pela depredação das sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro, em Brasília.

Ao todo, a União move seis processos para responsabilizar quem participou ou financiou os atos extremistas, abrangendo um total de 223 indivíduos, três empresas, uma associação e um sindicato.

As pessoas foram presas em flagrante no interior do Palácio do Planalto, tiveram a prisão preventiva decretada e atualmente são investigadas criminalmente pelos atos. Parte delas, já denunciada pela Procuradoria-Geral da República, está em liberdade provisória sujeita a medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

A AGU também pediu o bloqueio de bens dos extremistas. O valor que deve ser tornado indisponível subiu dos R$ 20,7 milhões, apontado nas ações de danos materiais que haviam sido apresentadas até então, para R$ 26,2 milhões. O acréscimo se deve a uma atualização do cálculo do prejuízo causado ao Supremo Tribunal Federal, que era de R$ 5,5 milhões e agora chega a R$ 11,4 milhões.

Mais cedo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal acesso integral aos documentos para a apuração de suposta omissão de agentes da Polícia Militar do Distrito Federal nos atos extremistas. Na prática, a PGR quer examinar diretamente o material e formar um "entendimento completo do quadro probatório" dos fatos.

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