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Blogueiro condenado por bomba fica em silêncio em perguntas sobre Bolsonaro e fake news

Blogueiro Wellington Macedo de Souza prestou depoimento à CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta quinta-feira

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

CPMI do 8/1 ouve blogueiro Wellington Macedo
CPMI do 8/1 ouve blogueiro Wellington Macedo CPMI do 8/1 ouve blogueiro Wellington Macedo

O blogueiro Wellington Macedo de Souza, condenado a seis anos de prisão por tentar explodir uma bomba nos arredores do aeroporto de Brasília, em dezembro de 2022, ficou em silêncio durante algumas perguntas feitas nesta quinta-feira (5) pela CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal que investiga os atos de 8 de janeiro. Ele preferiu não responder a questionamentos relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a fake news sobre vacinação e golpe.

Durante depoimento à CPMI do 8 de Janeiro no Congresso Nacional, no fim de setembro, o blogueiro teve a mesma postura. Na ocasião, ele disse que aceitaria colaborar caso a defesa tivesse acesso às investigações em que ele é alvo.

Já nesta quinta, na Câmara Legislativa, Macedo respondeu a algumas perguntas, mas se recusou a falar sobre divulgação de fake news, sobre vacinação, se teve ajuda na fuga para o Paraguai e sobre o vídeo em que ele dizia que cinco generais do alto escalão estavam impedindo a realização de golpe.

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O blogueiro também ficou em silêncio quando questionado sobre a possibilidade de Bolsonaro ter autorizado alguma ação dos manifestantes contra o resultado do processo eleitoral.

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No depoimento, o blogueiro se disse vítima de Alan Diego dos Santos Rodrigues e George Washington de Oliveira Sousa, outros dois envolvidos na tentativa de explosão de bomba em 24 de dezembro de 2022 e condenados em 2ª instância pela Justiça do Distrito Federal.

O blogueiro afirmou que apenas deu carona a Alan para o aeroporto e não sabia sobre plano de bomba. Ele disse que circularam por diversos pontos do DF, sem que Alan descesse do carro. Por volta das 3 da madrugada, Alan teria pedido a ele que estacionasse ao lado de um caminhão de combustível. "Perguntei o que estava acontecendo e vi na mão dele um controle, como de ar-condicionado", relata.

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Segundo Macedo, Alan colocou um artefato no para-lama do caminhão e disse para ele não parar mais o carro: "Pode seguir. Vou explodir o caminhão", teria dito Alan.

O blogueiro diz que entrou em pânico. "[Fiquei] em desespero, porque ainda tinha uma mochila no banco traseiro. Falei: 'Como você faz isso comigo? Estou com uma tornozeleira eletrônica'. Disse que todo o percurso que foi feito estava registrado [na polícia]", conta.

Cargo em ministério

Wellington Macedo chegou a ser assessor na Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, durante o governo Bolsonaro. Entre fevereiro e outubro de 2019, ele teve um cargo comissionado na Diretoria de Promoção e Fortalecimento de Direitos da Criança e do Adolescente.

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