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Câmara Legislativa do DF recebe 150 estudantes em audiência pública sobre feminicídio

Evento conta com representantes do Ministério das Mulheres, da Secretaria da Mulher e do Ministério Público

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília


Audiência Feminicídio CLDF
Audiência Feminicídio CLDF

150 estudantes do Guará, Paranoá e Estrutural participam de uma audiência pública na Câmara Legislativa do Distrito Federal sobre violência de gênero e feminicídios. Em 2023, o DF já registrou 25 casos e as fotos das vítimas estavam expostas nas paredes do plenário. Para a presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deputada Dayse Amarilio (PSB), conversar com estudantes é fundamental. 

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Os alunos frequentam escolas públicas da região: o CEM 1 do Guará; o CED 1 da Estrutural e o CEM 1 do Paranoá. A parlamentar também destacou que a proposta de imersão é um recurso para se entender esses casos como histórias de vidas reais.

Em entrevista ao R7, Dayse destacou a importância de se "avançar no combate ao machismo estrutural". "Temos, hoje, leis muito boas, mas precisamos transformar essas leis em realidade. E para fazer isso, precisamos de integralidade, entre todos os sistemas", apontou.

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Leia mais: Mulher vítima do 25º feminicídio do ano no DF é enterrada em Brasília

Durante a apresentação da mesa, a deputada chegou a se emocionar ao apresentar a Érika Tayna, sobrinha Izabel Aparecida Guimarães de Souza, vítima de feminicídio.

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A audiência conta com a representante do Ministério das Mulheres , Pagu Rodrigues; a secretária executiva da Secretaria da Mulher do DF, Jaqueline Domingues; o promotor de Justiça do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e coordenador dos Núcleos de Direitos Humanos da instituição, Thiago Pierobom, além de outras lideranças de várias entidades.

Feminicídios no DF

O número de ocorrências de feminicídio no DF este ano já é 47% maior do que os registros de 2022. Segundo a SSP-DF, desde a criação da Lei do Feminicídio, em 2015, até 21 de agosto de 2023, 172 mulheres perderam a vida pelo crime. O ano de 2019 registrou mais ocorrências: 28. Com 25 casos, 2023 já é o segundo ano com mais registros.

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A cada quatro crimes, três acontecem no interior das casas (74%), e o ciúme é a principal motivação em 63% das ocorrências registradas pelas SSP-DF. Além disso, duas em cada três vítimas (66,7%) sofreram algum tipo de violência anterior ao feminicídio.

Canais de denúncia

A denúncia é fundamental, segundo as autoridades, para que a mulher tenha acesso a medidas protetivas e a programas de proteção. Saiba onde denunciar:

- Disque Denúncia - Ligue 197 ou (61) 98626-1197 (WhatsApp)

- Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher - (61) 3207-6172/ 3207-6195 - Funcionam 24 horas

- PMDF - Ligue 190

- Núcleo de Gênero do MPDFT - (61) 3343-6086 e (61) 3343-9625

- Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública - WhatsApp (61) 999359-0032

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