Com inflação em queda há três meses, DF registra deflação em junho; comércio mantém crescimento
Vendas aumentaram no acumulado de 12 meses; capital criou 18,9 mil vagas de emprego entre janeiro e maio deste ano
Brasília|Do R7, em Brasília
![Grupo dos transportes teve maior queda em junho](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/5IANGKIY5VIHLCIVERIBMAK2L4.jpg?auth=d2c256507bbe6128b52afb1f29b3db95b6457eaabc5adf09812b5ff8f9d40309&width=799&height=533)
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medidor oficial da inflação, recuou 0,4% no Distrito Federal em junho deste ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice vinha em queda nos últimos três meses mas ainda estavam resultados positivos — 1,1%, em março; 0,6%, em abril; e 0,2%, em maio. Isso significa que o preço dos produtos das coisas estava subindo por três meses mas apresentou uma queda no quarto.
Os grupos que apresentaram as maiores quedas de preços foram transporte (-1,15%) e artigos de residência (-0,64%). Vestuário (0,35%) e Educação (0,24%) foram os segmentos com as maiores altas.
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Comércio em alta
Os dados do Panorama do Comércio, feito pela Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF) do mês de maio, mostram que as vendas do comércio varejista do DF aumentaram 0,9% em maio, na comparação com os 12 meses anteriores. O setor que apresentou maior avanço foi o de materiais para escritório, com alta de 43%, seguido por livros, jornais, revistas e papelaria, que tiveram aumento de 31,9%.
Os dados apresentados tem como base os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no período.
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A CDL mediu a confiança dos comerciantes do DF com as vendas para o Dia dos Pais, celebrado em 13 de agosto neste ano — 33% estão otimistas, enquanto 54% estão neutros e 13%, pessimistas.
Na comparação com junho, 58% dos entrevistados acreditam que as vendas vão crescer em julho deste ano. Para os próximos seis meses, 61% afirmam estar otimistas com os resultados do comércio.
Confira a variação acumulada das vendas por setor, em 12 meses, no DF, em maio de 2023:
• Materiais para escritório: 43%
• Livros, jornais, revistas e papelaria: 31,9%
• Combustíveis e lubrificantes: 17,1%
• Veículos, motocicletas, partes e peças: 10,5%
• Artigos médicos e farmacêuticos: 1,7%
• Hipermercados e supermercados: -0,8%
• Móveis e eletrodomésticos: -2,4%
• Tecidos, vestuário e calçados: -11,6%
• Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -12,4%
• Material de construção: -16,8%
Emprego
Em maio, o DF criou 1.576 postos de trabalho. O acumulado do ano, resultado entre janeiro e maio, ficou em 18.948 novas vagas. O total de empregos formais na capital do país passou de 854,3 mil, em maio de 2022, para 894,4 mil, em maio de 2023.